Mais de 800
pessoas foram conferir a I FETEC – Feira Tecnológica da ETEC de Embu das Artes,
em que os primeiros formandos da Escola, apresentaram seus trabalhos de
conclusão dos cursos técnicos de Informática, Secretariado, Logística, Redes de
Computadores e Contabilidade. Foram 26 stands apresentando os projetos, além de
palestras e shows realizados na sede da escola, no Parque Industrial.
A
organização da FETEC foi toda feita por uma equipe de alunos de Logística e
Secretariado, sob a supervisão do professor Waldiney Teodózio, coordenador do
curso de Logística. Alef Miranda, Giselle dos Reis, Martinha Alves e Rafael
Savino foram os criadores e executores do projeto, do layout, organização e
apresentação para a Prefeitura de Embu das Artes e todas as empresas, para
solicitar apoio e patrocínio.
O professor
Teodózio responsável pela Feira, disse que as metas eram que os formandos se
concentrassem nas necessidades de Embu das Artes em seus trabalhos, para propor
melhorias para a comunidade, além de ser um exercício dos próprios cursos:
“Além de
divulgar os trabalhos finais dos formandos, a própria Feira já é uma
experiências de trabalho dos próprios formandos, que organizaram conforme suas
próprias concepções e atuação e com o objetivo de atender às necessidades das
empresas e da comunidade”. – afirmou o professor. Segundo ele, a Prefeitura de
Embu das Artes foi a principal parceira do evento, emprestando os gradis para
separar os stands e ajudando na instalação elétrica da Feira. “Sem essa parceria da Escola, dos alunos, da
prefeitura e a comunidade, a Feira não seria possível.” – concluiu.
Rafael
Savino disse que um dos objetivos da Feira foi preparar alunos para a nova
configuração econômica e empresarial de Embu das Artes e “superar o
pré-conceito de que Logística é só transporte, carga e descarga, e etc”. Outro
organizador, Alef Miranda, afirmou que na organização do Evento foram aplicados
todos os processos aprendidos no curso: “Existem paradigmas entre a Logística e
qualquer outra prestação de serviços. Pois nossa tarefa é otimizar tempo,
local, transporte, sequências de processos, e melhorar a qualidade e
eficiência” – destacou.
Todos os
trabalhos apresentados enfocam algumas das principais necessidades de Embu das Artes e região como: estudo sobre a
importância visual das secretárias (enfocando não só a vestimenta , postura e
maquiagem, como também o visual do ambiente de trabalho; um estudo logístico
dos acessos da BR116 à Embu das Artes; uma rede social de conhecimento (a
“Tree”, para unificar e integrar
pequenas comunidades empresariais,
escolares, institucionais, etc.); um estudo logístico de gestão
hospitalar de armazenagem de medicamentos no Pronto Socorro de Embu; um estudo
de caso de Alteração Contratual de transformação da empresa Klaus Kiessling
Informática M.E. em restaurante (da Contabilidade); um estudo sobre a
Comunicação Organizacional (Grupo Águia); um sistema de “virtualização de
servidores”; uma publicação para contadores profissionais , o “Informativo Contábil”; um estudo sobre a ausência de homens nos
cursos de secretariado (patrocinado pelo SinSESP – Sindicato dos Secretários do
Estado de São Paulo) ; um estudo de logística reversa da COOPERMAPE; um estudo
sobre a importância da “Contabilidade Gerencial”; estudos contábeis sobre as
OSCIP (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público); sobre os “MEI”
(microempreendedores individuais);
Muitos
trabalhos, embora não sejam totalmente pioneiros em toda a tecnologia, são
exercícios de inovação tecnológica que apresentam novidades essências para o
mercado como: um “Gerenciador de Chamadas em Sala de Aula” (que possibilitaria
o professor fazer chamadas e acompanhar a vida dos alunos de seu tablet); um
sistema de arquivamento com método em braile e voz para secretários deficientes
visuais; um sistema de redes de computadores para comunidades acadêmicas”
(“Redes Mesh”); o “Gerenciador de Bibliotecas Allbook” ,que centraliza várias
bibliotecas em vários níveis e possibilita reservas on line; um gerenciador
online para salões de cabeleireiros (“Fractal software) que possibilita, inclusive,
agendamento e preços; uma pesquisa sobre as possibilidades da destinação dos objetos de vidro recolhidos para reciclagem; um projeto para transformação de “Chapas” (dos
caminhoneiros) em “Agentes de Logística e criarem uma cooperativa; e um software “Educagames”, transformando
atividades de educação básica em jogos, para crianças da primeira série;
Além dos trabalhos, foram apresentadas também
palestras sobre “Sexualidade”; “Como encarar desafios e metas para o futuro”;
“Dependência Química e drogas”; “Importância do voluntariado”; “Postura
profissional”; “Danos morais e relações de consumo” , e outras.
Várias
empresas apoiaram a Feira além da Prefeitura de Embu das Artes como: a
COOPERMATE (Cooperativa de Reciclagem de
Matéria Prima), ACISE (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Embu
das Artes), Sindicato dos Secretários do Estado de São Paulo (SINSESP); SANSUY, gráfica SANTIOLI, Du Artesanato, Casa dos Epi´s (equipamentos
de proteção industrial) de Embu das Artes; Eurodata
