O ano letivo começou nessa quarta-feira, dia 4/2, para os estudantes da Rede Municipal de Ensino distribuídos em 42 escolas municipais e 14 conveniadas. Apenas seis escolas (Jossei Toda, Elza Marreiro Medina, Villa Lobos, Antonia Augusta Delphina de Moraes, Valdelice Aparecida Medeiros Prass e Jardim Santa Bárbara, antiga Escola Estadual Maria de Carlo Augusto, que passou a ser municipal) adiaram para 9/2 o início das atividades, em virtude de estarem em reforma. Para os professores, o trabalho começou na segunda-feira (2) com as reuniões de planejamento. A data de início das aulas garante que o calendário escolar tenha 200 dias letivos, como determina a legislação.
Embu amplia consideravelmente o número de vagas em 2009, abrindo só este ano aproximadamente 4.500 novas vagas. O número expressivo é resultado das escolas recentemente inauguradas Valdelice Prass e Jardim Estela, da municipalização da Escola do Jardim Santa Bárbara e da inserção na rede municipal das crianças da Fase 4 (de 4 anos).
Os 50 anos de autonomia política e administrativa de Embu das Artes é o tema gerador do mês na rede municipal, em que os professores resgatam a história e a cultura da cidade. Uma das fontes pesquisadas é o livro de Raquel Trindade, Embu: aldeia de M’Boy, disponível em todas as escolas municipais. Por sua importância, o tema será trabalhado durante todo o ano em diversas atividades pedagógicas.
Para esclarecer a questão das reformas nas escolas, na manhã de quinta-feira, 5 de fevereiro, o prefeito Prefeito e a secretária de Educação Rosimary Mendes de Matos, reuniram-se no Auditório da Prefeitura de Embu com cerca de 200 educadores. O prefeito comprometeu-se a melhorar o ambiente escolar, ampliando e reformando as escolas para que elas fiquem mais bonitas e atendam as necessidades dos educadores, educandos e trabalhadores da educação. Segundo ele, até 2012, todos as unidades escolares estarão de cara nova.
Outra prioridade do governo Prefeito é investir mais na formação dos educadores, oferecendo cursos durante o ano todo. “Estamos montando uma Assessoria Pedagógica para dar suporte às escolas”, declarou. O prefeito também anunciou que vai aderir ao Programa Nacional de Livros Didáticos, do governo federal, para complementar o trabalho já realizado em sala de aula. Além disso, todos os educandos terão como tarefa ler, no mínimo, um livro por mês. “Nós queremos ter leitores em nossa cidade”, disse entusiasmado Prefeito, que também lembrou que “não existe país que se desenvolva sem ter investido na educação do seu povo”.
Segundo Rosimary, a Secretaria de Educação está se organizando para fazer o plano de reposição dos três dias que os estudantes ficarão sem aula. Outra questão em estudo é a transferência dos educandos da Escola Municipal Antonia Augusta Delphina de Moraes, já que a unidade será demolida, dando lugar a um espaço mais bonito e adequado para funcionários e crianças. A decisão partiu do próprio governo, em virtude de a reforma ser orçada em torno de 900 mil reais, valor superior ao de uma nova obra.
