Uma nova médica veterinária, doutora Luciana Guerra Gallo, acaba de assumir a coordenação do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Embu, como uma das principais providências para aprimorar os serviços.
Mais uma profissional na equipe, especializada em zoonoses e em higiene sanitária, a veterinária vai gerenciar alguns projetos de melhoria do atendimento. Além de toda a estrutura para controle da disseminação de ratos, da fiscalização de focos da dengue, cuidados com leptospirose e leishmaniose, outras atividades como readequação do centro cirúrgico, organização do sistema de adoções, ampliação do serviço de castração, desenvolvimento de cartilhas e material informativo são gerenciadas por Luciana. Ela está gerenciando novas ações e promovendo o melhor aproveitamento da estrutura do CCZ, que fica no bairro de Itatuba.
Estão previstas várias ações paralelas à campanha anual de vacinação. Outras mobilizações como materiais educativos, campanha de castração e um posto no programa Cidadania em Ação vão dar maior visibilidade aos trabalhos da equipe.
Entre tantas tarefas para manter a população livre de doenças transmissíveis por animais, o CCZ será reorganizado para intensificar o programa de posse responsável de animais domésticos. “Temos uma grande preocupação em reduzir os maus tratos e a quantidade de animais abandonados”, afirma Luciana. Ela explica que, dentre os programas em implantação, estão as intensivas campanhas educativas para mobilizar os cidadãos, inclusive com a inclusão de aulas na grade curricular das escolas. Essa medida deve promover a mudança de hábito e conscientização das crianças, o que representará significativos resultados no futuro.
A doutora Luciana também traz no currículo a técnica da acupuntura como nova terapia para os cães recolhidos. Segundo ela, esse tipo de medicina alternativa tem tido bons resultados para diminuir o estresse dos animais que aguardam pela adoção.
A ação prioritária no momento é a montagem de um blog com fotos dos animais disponíveis para adoção no CCZ. Atualmente existem 24 cães, sendo três filhotes, e quatro gatos, ocupando todo o limite do canil. Luciana esclarece que não há estrutura de recolhimento de animais nas ruas, à exceção dos casos de cães agressivos. “O ideal é mobilizar as pessoas a cuidarem e reservar o canil para casos extremos”, acrescenta ela, e explica que a orientação sobre posse responsável terá grande dedicação do departamento em toda a cidade.