O encerramento das atividades do projeto Embu na Onda do Mar foi realizado nos dias 8 e 9 de novembro no Parque do Lago Francisco Rizzo, em Embu. Na ocasião, os educadores relataram as experiências vividas pelos alunos e apresentaram trabalhos desenvolvidos sobre diversos temas, como a degradação da natureza e animais marinhos (arraias, tubarões e baleias). Uma turma produziu um vídeo sobre a importância da preservação e outra chegou até a escrever uma Carta à Humanidade pedindo para que as pessoas respeitem o meio ambiente. As viagens realizadas ao longo do ano também transformaram-se em histórias, resultando no jornal Pequenos Cientistas.
O Embu na Onda do Mar possibilita que os alunos das quartas séries do ensino fundamental das escolas municipais saiam a campo para investigar os problemas da cidade. Sob orientação dos professores que participam em uma etapa anterior de um curso de formação, as crianças escolhem um assunto para ser estudado e formulam questões que devem ser observadas.
Na segunda etapa, coletam dados, elaboram hipóteses e se mobilizam para encontrar as respostas. Para isso, usam recursos como experiências e pesquisas em livros, revistas, internet e até conversam com especialistas. Após esta fase, passam um dia na Baixada Santista, onde comparam os ecossistemas da cidade e do litoral, em turmas divididas entre a Serra do Mar, Parque Cotia-Pará, Orquidário e Museu da Pesca. Ao final das expedições, todos vão à praia. Muitos deles pela primeira vez.
Por meio dessa abordagem, vários assuntos passam a fazer mais sentido, já que os educandos têm a oportunidade de aprender na prática. Outro ponto positivo é que a educação ambiental passa a ser tratada em todas as disciplinas, sem restringir somente aos professores de biologia, ciências ou geografia. Segundo a secretária de Educação, Cultura, Esporte e Lazer Rosimary de Matos, o Embu na Onda do Mar possibilita com que as crianças se conscientizem e mudem de hábito para conservar o meio ambiente, além de divulgar as experiências vividas à sua família e à comunidade, tornando-se, assim, multiplicadoras de informação.