Abastecimento de Água
De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o município é abastecido por dois sistemas, o Guarapiranga e o Alto Cotia, este último contribui com o seu subsistema principal, utilizando águas do Rio Cotia, localizado a oeste de Embu. A captação é feita no reservatório Cachoeira da Graça.
A Sabesp indica para o ano de 2004 um número total de 50.972 ligações na rede de água, o que representa 80% do território. Os 20% restantes referem-se a áreas com abastecimento próprio, áreas urbanas com características rurais ou com impeditivo legal de atendimento oficial devido à Lei de Proteção aos Mananciais.
Drenagem
Sistema de drenagem no município é, via de regra, de superfície, com algumas tubulações subterrâneas instaladas, em geral em pontos de atravessamento da malha rodoviária principal. A partir de 2001, as mais de 100 ruas que foram pavimentadas no município também tiveram construção de rede de drenagem. Por suas características físicas e geomorfológicas, o sítio de Embu não é particularmente desfavorável à drenagem; no entanto, apresenta alguns pontos suscetíveis a enchentes, associadas a processos de erosão localizados comumente em áreas de cabeceira de rios. Essa situação também é decorrência da ocupação irregular do solo, como invasões, favelas ou assentamentos precários periféricos.
Rede de Esgoto
O município não possui estação de tratamento de esgotos. A rede de coleta existente, que serve a 41% da extensão da área urbanizada, possui 25.889 ligações, de acordo com dados de 2004 da Sabesp. Todo o efluente coletado é lançado “in natura” nos corpos d`água que cruzam a área da cidade. A situação da rede leva a população, como regra, a implantar soluções individuais para disposição final de dejetos (fossa séptica, vala negra).
Todavia, nas regiões ribeirinhas onde o lençol freático é alto e dificulta a implantação das soluções individuais, todos os efluentes acabam sendo lançados em vias públicas, comprometendo, inclusive, a área de proteção aos mananciais.
Hidrografia
A rede hidrográfica do Município é distribuída por áreas de três bacias principais, todas tributárias do Rio Tietê:
• Sub-bacia do Rio Embu-Mirim (40,80 km²);
• Sub-bacia do Rio Cotia (16,70 km²);
• Sub-bacia do Rio Pirajussara (12,50 km²).
Cinqüenta e nove por cento do território do Município encontra-se em Área de Proteção aos Mananciais, sendo o rio Embu-Mirim um dos principais contribuintes da Represa Guarapiranga, que abastece cerca de 3 milhões de habitantes da Região Metropolitana de São Paulo.
Com a aprovação da legislação de mananciais do Estado de São Paulo, o comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê dividiu-a em 5 sub-regiões, estando o Município de Embu situado na sub-região Cotia-Guarapiranga. Estas sub-regiões terão lei específica que regulamentará projetos emergenciais de recuperação das áreas degradadas em decorrência de ocupações predatórias, bem como ações indutoras de usos e atividades compatíveis com a preservação dos mananciais.
Clima
Clima é tipo “C” (koppen) subtropical ou mesotérmico de latitudes médias com chuvas abundantes no verão. Os ventos dominantes são de Sul e Sudeste. A altitude média, juntamente com ilhas de vegetação de Mata Atlântica são fatores que amenizam a temperatura, dando ao clima uma característica subtropical de altitude. A temperatura média anual é de 17,5° C.
Relevo
Região de Embu faz parte, das seguintes unidades geomorfológicas:
• Província do Planalto Atlântico;
• Zona do Planalto Paulistano;
• Morraria do Embu.
Conforme esta configuração, a região apresenta-se, quanto aos sistemas de relevo predominantes, subdividida em três porções da Morraria, de características geomorfológicas distintas:
• Porção Oeste: chamados Morros Paralelos;
Porção Leste: chamados Morretes Alongados e Paralelos;
• Porção Oeste: chamados Morros Paralelos;
Porção Leste: chamados Morretes Alongados e Paralelos;
Obs.:Estas duas porções, acima citadas, correspondem a relevos de degradação em planaltos dissecados.
• Porção Central: trechos centrais do território municipal com relevos de agradação, do sistema de Planícies Aluviais. Sua topografia é bastante problemática com morretes isolados em áreas relativamente planas e mal drenadas, uma declividade acentuada nas encostas, bastante recortadas por linhas de drenagem natural. Morretes – Pequenos morros
Morraria – Série de morros
Vegetação
A cobertura florestal é composta por pequenos fragmentos isolados de Mata Atlântica, reflorestamentos de eucaliptos e pinus.
Não há dados atuais disponíveis sobre a extensão destas áreas, sabe-se apenas que os proprietários particulares de 7,2% da extensão do município requerem isenção de IPTU por conservar a vegetação existente.