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"Estou muito emocionado, mas tranquilo, o coração está bom, fiz eletrocardiograma recentemente”, disse o professor de Educação Física, Pedro Ayres, 77 anos de idade, idealizador e coordenador da corrida junto com comissão de ex-alunos e Prefeitura de Embu das Artes, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, logo após acender a pira da 27ª Corrida do Fogo Simbólico da Pátria, no Parque Rizzo, que recebeu mais de 100 corredores no sábado, 3/9, parentes e simpatizantes. Com apoio da Prefeitura, o evento homenageou desportistas da cidade que fizeram história no passado.
Acompanhado da corredora Helen Secco, que participou do revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016, professor Pedro afirmou que o evento foi além das suas expectativas: “A criação da comissão de organização do evento e a adesão das secretarias municipais foram fundamentais para o sucesso da corrida, além da atuação de ex-alunos, como o Guego”.
A corrida começou às 7h no Monumento da Independência, no Ipiranga, São Paulo. Lá, os organizadores, incluindo professor Pedro, acenderam a pira que veio até Taboão da Serra, onde um grupo de atletas, a pé, percorreram a Rodovia Régis Bittencourt até o KM 276 (Posto 22), onde chegaram por volta das 9h30. Neste local, o primeiro pelotão, 33 corredores, sendo 28 atletas de elite, 26 ciclistas (Night Bikers) e 11 motociclistas (Habeas Corpus Moto Turismo de Embu das Artes) encontrou-se com o segundo pelotão de atletas – 46 corredores entre ex-alunos e voluntários. Funcionários da prefeitura e guardas da GCM de Embu das Artes participaram da corrida. Secretários municipais e jornalistas prestigiaram o encontro.
Sempre acompanhados por batedores (Polícias Militar e Rodoviária, Divitran, GCM e Autopista), os participantes, em revezamento, carregaram a tocha pelas ruas da cidade até o Parque Rizzo, onde o fogo ficará aceso até dia 7 de Setembro.
No Parque Rizzo, os atletas foram recebidos por familiares, amigos e pela Banda Municipal, além de um grupo de alunos da E.M. Astrogilda de Abreu Sevilha, com fanfarra, Hino de Embu das Artes cantado pela aluna Ana Vitória,e dança de fitas. Alunos da E.E. Madre Odete de Souza Carvalho (Mosc) também prestigiaram a solenidade, acendendo outra pira, já que eles estão realizando olimpíadas na escola. O grupo de dança Arco-Iris, da Secretaria de Cultura, também se apresentou.
“É um encontro de integração, a marca do professor Pedro. Ele reúne aqui três gerações de ex-alunos e promove a integração entre essas pessoas, algumas não se viam há anos”, comentou Lídia Balsi que com o irmão foi aluna do professor de Educação Física, que com seu carisma e afeto aglutina várias gerações de moradores da cidade. “Ele é uma pessoa muito querida, e olha que interessante, foi meu professor na pré-escola e depois no curso de magistério, na disciplina Educação Física”.
Nádia Quintas, ex-moradora de Embu das Artes, agora residente do Taboão, participou de todas as corridas do fogo simbólico, desde quando tinha 10 anos de idade, até parar em 1995. “Hoje, estou revivendo a minha infância, maravilhoso”, afirmou.
Paulo Chiecco Toledo, do grupo Veracruzenses dos Bons Tempos, de moradores da cidade de Vera Cruz, interior do Estado, cidade natal do professor Pedro, entregou ao mestre uma placa de prata.
O evento teve o patrocínio do comércio, indústria e ex-alunos de Embu das Artes.