Festa da Padroeira: tradição e religiosidade

15/10/2010 - 0:00
Festa da Padroeira: tradição e religiosidade
Acessibilidade

Todos os anos, chova ou faça sol, a padroeira de Embu das Artes é coroada após a procissão que sai da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, no Largo da Matriz. Muitos adultos e crianças já fizeram esse gesto, mas ninguém pareceu mais feliz que Bia (Beatriz Gabriela Cardoso), 9 anos. Depois de ensaiar muito, ela fez uma coroação perfeita e sob os olhares da Comunidade do Engenho Velho de Nossa Senhora Aparecida, escolhida, por sorteio, neste ano para coordenar a Festa de Nossa Senhora do Rosário e que fez a indicação de Bia para coroação. Na plateia, a sua atuação também foi vista pelo prefeito Prefeito e o deputado estadual Prefeito, que compareceram à missa no Parque do Lago Francisco Rizzo, na tarde de 9/10.

O dia chuvoso e frio foi enfrentado por muitos fieis, que acompanharam a missa campal, encenação do primeiro milagre de Jesus, por incentivo de Maria, a crucificação e o comentário, sem encenação, da ressurreição de Cristo. “Todos perguntam como foi que eu me senti na hora. Eu sempre digo que me senti super à vontade e segura”, conta Bia, filha de Luana Cardoso e neta de Roseli Pires Cardoso da Silva, uma das organizadoras da Festa de Nossa Senhora do Rosário.

O Governo de Embu das Artes, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, oferece o seu apoio à Festa da Padroeira preservando a tradição. Comemorar a data da padroeira da cidade, que no calendário religioso é 7/10, remonta à sua fundação no século 17 pelos padres da Companhia de Jesus.  Embu teve origem na aldeia de M’Boy, em terras de Fernão Dias e Catarina Camacho, com doação feita em 1624 e efetivada pela viúva Catarina, 44 anos depois. Ao ato de doação, foi condicionada a realização anual da Festa de Nossa Senhora do Rosário.

----
Compartilhe nas redes sociais