Programa voltado para o controle e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis – sífilis, hepatites B e C, úlceras genitais e a AIDS.
Nessa página: diagnóstico;melhor momento para fazer o teste;local e dia;ambulatório; como utilizar o serviço; conheça o serviço; medicamentos; perguntas e respostas sobre a AIDS; perguntas e respostas sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
Diagnóstico: Todas as unidades básicas de saúde oferecem o teste para o HIV, sífilis, assim como para hepatites virais. Qualquer pessoa que deseja ser testada pode se dirigir à unidade básica mais próxima de sua casa e solicitar o teste. Para isso, deverá passar por uma conversa com um profissional habilitado, que irá esclarecer todas as dúvidas relativas ao exame, bem como abordar questões de prevenção.
Melhor momento para fazer o teste:
Sempre que tiver tido uma relação de risco, o que atualmente é considerada, qualquer relação sem preservativo (camisinha).
Considera-se que para a maioria dos testes de 30 a 60 dias após a exposição ao HIV é possível se constatar a sorologia positiva. Existem casos em que a janela imunológica ( intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus da AIDS e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue) é maior.
Local e dia : Verifique dias e horários na UBS
Ambulatório: A UBS EMBU concentra o atendimento ao programa
Como utilizar o serviço:
A pessoa que desejar usar o serviço do ambulatório, na UBS Centro, ….., é só comparecer à unidade e marcar um horário de consulta com médico infectologista.
Caso tenha dúvidas poderá a qualquer tempo conversar com a coordenadora do programa.
Conheça o serviço:
A equipe do ambulatório conta com Infectologista, acompanhamento odontológico e psicológico e encaminhamentos para especialistas quando necessário.
Medicamentos:
“Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980, para impedir a multiplicação do vírus no organismo. Eles não matam o HIV , vírus causador da AIDS , mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico . Por isso, seu uso é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de quem tem AIDS.
Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. Segundo dados de dezembro de 2012, 313 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a doença. Atualmente, existem 21 medicamentos divididos em cinco tipos”(Brasil, MS, site)
http://www.aids.gov.br/pagina/quais-sao-os-antirretrovirais, acessado abril 2014
Perguntas e Respostas:
O que é AIDS/SIDA?
É a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
Síndrome, porque é um conjunto de sinais e sintomas que caracterizam uma doença, podendo atingir vários órgãos.
Imuno, porque atinge o sistema imunológico da pessoa, que é o responsável por defender o organismo das doenças.
Deficiência, porque prejudica o funcionamento deste sistema imunológico.
Adquirida, porque é provocada por um vírus, que é um agente externo; não é hereditária e nem congênita.
A pessoa que tem AIDS é mais vulnerável às doenças de maneira geral, principalmente às doenças infecciosas, já que seu organismo tem menos defesas.
Como uma pessoa sabe que está ou não infectada pelo vírus HIV?
A pessoa deve fazer um exame de sangue que mostra a presença (resultado positivo ou reagente) ou a ausência (resultado negativo ou não reagente) de anticorpos contra o vírus HIV no sangue. É importante ressaltar que o teste anti-HIV não detecta diretamente a presença do vírus HIV no sangue, mas os anticorpos (proteínas) que o nosso sistema imunológico produz contra o vírus, na tentativa de eliminá-lo. Estes anticorpos são específicos contra o HIV, e assim sua presença no sangue indica que a pessoa foi contaminada pelo vírus.
É possível uma pessoa ter um resultado negativo e mesmo assim estar infectada pelo vírus HIV?
Sim. O organismo leva em média de dois a seis meses para produzir os anticorpos contra o vírus HIV numa quantidade que seja detectada pelo teste laboratorial. Este período em que o vírus já está presente no sangue e não pode ser detectado se chama janela imunológica. Por este motivo, é necessário que um resultado de teste anti-HIV seja sempre discutido com o médico que o solicitou, para que se avalie a necessidade de repetir ou não o teste .
IMPORTANTE: Durante a janela imunológica, mesmo com um resultado negativo no teste anti-HIV, a pessoa contaminada transmite o vírus.
Quem é portador do HIV, quem é soropositivo?
É portador do HIV qualquer pessoa que tenha o vírus em seu organismo.
É soropositivo o portador do vírus HIV que já tenha confirmado, através do exame de sangue, a presença de anticorpos anti-HIV no organismo.
Isto quer dizer que uma pessoa pode ser portadora do vírus HIV e não saber disto.
Qual a diferença entre o soropositivo e o doente de AIDS?
A pessoa soropositiva é aquela que possui anticorpos anti-HIV em seu organismo, mas nunca apresentou nenhum sintoma de AIDS. É também chamado de portador assintomático.
A pessoa doente de AIDS é aquela que já apresentou alguma infecção oportunista.
Toda pessoa soropositiva futuramente estará doente de AIDS?
Não se tem uma só resposta para esta pergunta. Existem pessoas que são portadoras assintomáticas praticamente desde a descoberta do vírus HIV e que até agora não apresentaram nenhum sintoma. Por outro lado, um número grande de pessoas soropositivas, se não têm acesso ao tratamento, acabam por desenvolver a doença em um período estimado em cinco a oito anos.
Quais são os sinais e sintomas da AIDS?
Sinais: dados que o médico observa quando examina o paciente, como uma alteração de pressão, um ruído diferente nas batidas do coração.
Sintomas: dados que o usuário do serviço conta ao médico no relato de sua história clínica, como uma dor de cabeça, uma tosse, uma palpitação.
A AIDS, por ser uma síndrome, pode acometer diversos órgãos do corpo. Sua ação essencial sobre o organismo, porém, é a de enfraquecer o sistema imunológico, deixando-o mais vulnerável a infecções.
Estas infecções são chamadas oportunistas, por serem causadas por microorganismos (fungos, bactérias e vírus) que, em condições normais, são inofensivos à saúde, já que são permanentemente controlados pelo sistema imunológico (que funciona como nosso exército de soldados). Porém, se há uma falha em nossas defesas, como na infecção pelo HIV, estes microorganismos aproveitam a oportunidade e podem multiplicar-se, desencadeando as referidas infecções oportunistas. Exemplos: neurotoxoplasmose, tuberculose em diversas formas, monilíase esofágica, entre outras.
HIV e AIDS é a mesma coisa?
Importante: “Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações”.(Brasil, MS, 2014)*
*http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-e-hiv
HIV/AIDS no Brasil
Em 25 anos de epidemia HIV/AIDS no Brasil, a propagação da doença está estabilizada entre os homens mas crescendo entre as mulheres. Os especialistas avaliam que já existe muita informação e conhecimento sobre a doença e que o controle da epidemia passa pela organização social e econômica do país, onde a pobreza é excludente, principalmente para mulheres, negros, índios, quilombolas e outras etnias. Dados do Ministério da Saúde mostram que as mulheres estão no grupo mais vulnerável porque a violência contra elas acontece em todo o mundo: 70% das mulheres vítimas de assassinato foram mortas por seus maridos. O Ministério da Saúde revela, ainda, que problemas relacionados à gravidez são a principal causa de morte para mais de 500 mil mulheres, entre 15 e 44 anos de idade, no país.
Prevenção: o município de Embu das Artes se destaca
Vale lembrar que o Programa DST/AIDS da Secretaria de Saúde de Embu já recebeu reconhecimento por seu trabalho e que as ações de prevenção realizadas nas escolas (projetos “Hip-Hop X AIDS”,“A Arte e a Cultura Popular Brasileira X AIDS” e a “Orientação Sexual para Educadores no Município de Embu”), incluídas no Projeto de Educação Continuada em Orientação Sexual (Projeto ECOS) são consideradas experiências bem-sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças pelo Ministério da Saúde.
Carnaval: No Embu tem diversão com proteção
No carnaval o Programa DST/AIDS atua com uma equipe treinada para distribuição de preservativos aos foliões nas festas da cidade.
Todos os anos são distribuídos preservativos gratuitamente e a equipe aproveita para alertar a população sobre a importância da prevenção ás Doenças Sexualmente Transmissíveis/ AIDS, e principalmente, do uso da camisinha na “curtição” do carnaval.
IST: perguntas e respostas
• O que são?
R. Infecções sexualmente transmissíveis, ou seja, que são transmitidas através de relações sexuais desprotegidas (sem uso de preservativo).
• Quais são as principais ISTs?
R. Sífilis, gonorréia, cancro mole, herpes genital, HPV (ou condiloma acuminado), tricomoníase entre outras.
• Como saber se estou com uma DST?
R. Quando apresentar sintomas ligados á região genital, como: ardor ao urinar, dor, coceira, feridas, verrugas, corrimento, mau cheiro. Se você sente um ou mais destes sintomas na região genital, procure a unidade de saúde mais próxima para receber orientação e atendimento.
LEMBRE-SE: se você tem uma DST, o risco de você contrair o vírus HIV numa relação sexual desprotegida aumenta 10 vezes!!!
Qualquer pessoa independentemente da idade, com vida sexual ativa pode pegar uma DST. Algumas delas mantêm-se despercebidas por muito tempo (10 a 20 anos), mas continuam ativas e são transmitidas durante as relações sexuais. O risco é maior para pessoas que não usam preservativos (camisinhas).