Japoneses querem aprimorar ensino de português

05/03/2015 - 0:00
Japoneses querem aprimorar ensino de português
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Entender as diferenças entre o estudo no Japão e no Brasil, para ensinar brasileiros que vivem em território japonês, é a base da tese Metodologia de Ensino Brasileiro das professoras Naomi Kawaguchi, Ph.D, do departamento de ensino do japonês como língua estrangeira, da Aichi University of Education, em Jomen Ogaki-shi Gifun-ken, e Ai Marui, da Escola Brasileira Kawage, de Gakkou Houjin Hiro Gakuen, que visitaram Embu das Artes em 3/3. Elas vieram ao Brasil através do  intercâmbio educacional e cultural entre Embu das Artes e Hino, a cidade-irmã, no Japão. Ogaki e Hiro ficam na mesma região, a cerca de 400 quilômetros de Tóquio.

Depois de visitar escolas públicas, incluindo a EM Jeanete Beauchamp, no Jardim Santo Eduardo, e o Centro Histórico da cidade, entre outros equipamentos, as professoras foram recebidas pelo prefeito Prefeito. Naomi Kawaguchi e Ai Marui visitaram Embu das Artes acompanhadas do presidente da Associação Embu-Hino, Yasuyuki Hirasaki, os membros da associação Paulo Sugawara e Sadao Nagata, Paulo Suicki Kimura e os secretários Valdir Barbosa (Turismo), Maria Emília dos Santos (Controladoria), Paulo Vicente dos Reis (Educação) e assessores.

O intercâmbio entre cidades e regiões tem trazido bons resultados. Foi depois de visitar o Japão, em 2011, com foco na política de tratamento de resíduos e educação, que o prefeito Prefeito elaborou o projeto de Resíduos Sólidos para a cidade. Enquanto a comitiva japonesa busca ativar o intercâmbio cultural e troca de experiências na área de educação, o prefeito nomeia uma comissão municipal para visitar Hino e Tóquio, de 12 a 23/3. Ela é formada por Valdir Barbosa, Paulo Vicente, Paulo Sugawara, Yasuyuki Hirasaki e Katsura Ishihara. A comissão municipal tem como tarefa ajustar termos de cooperação e plano de trabalho do intercâmbio Embu-Hino.

Nesta sexta-feira, 6/3, às 14 horas, a comitiva japonesa reúne-se com o secretário Paulo Vicente para entregar propostas de novas iniciativas de intercâmbio. A conversa ficará em torno de política pedagógica, para ser aplicada nos cursos para brasileiros que residem naquele país.

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