Mais de 60 pessoas participaram da celebração
do convênio municipal das Secretarias de Cultura e Educação com a Entidade Teatro Popular Solano Trindade no Centro
Cultural Mestre Assis de Embu. O projeto implanta o curso “Identidade Cultural
Afro Brasileira”, e destina-se à formação de professores de arte e educação
física, coordenadores, estudantes e participantes do programa Mais Educação,
além de oferecer, na área da Cultura, oficinas práticas de Cultura Popular para
todo o público e apresentações nos centros culturais de ciranda, maracatu, jongo, folia de reis e
bumba meu boi.
Participaram da mesa solene o prefeito Chico
Brito, a secretária de Educação Lúcia Helena Couto, o secretário de Cultura
Alan Leão, o vereador Edivânio Mendes, Marcelo Tomé, coordenador técnico do
projeto, o músico Vitor Trindade, Marisa Araújo da Promoção da Igualdade Racial e Raquel Trindade, artista plástica,
escritora e folclorista. Representantes das entidades de Matrizes Africanas
também participaram do evento.
O prefeito Prefeito agradeceu o empenho de
cada um das duas secretarias e à Raquel Trindade. “Esse projeto veio para
‘tirar a venda’ dos olhos das pessoas, para que o povo enxergue sua brasilidade
no cotidiano. Ele é de extrema importância, pois transforma a cidade num pólo
de políticas afirmativas para construir o respeito as diferenças religiosas,
biológicas e de raça”, disse muito emocionado enquanto abraçava Raquel
Trindade. A artista também agradeceu ao prefeito pelo reconhecimento da cultura
afro-brasileira.
O convênio busca contribuir com o fomento ao
estudo, à pesquisa e à vivência da cultura afro brasileira no interior das
escolas, de modo que projetos interdisciplinares, sequências didáticas,
oficinas, rodas de conversa e outras estratégias de abordagem que sejam
utilizadas com os estudantes e comunidade escolar. A assinatura deste convênio
também atende a Lei
nº 11.645/2008, que inclui no currículo oficial das redes de ensino
a temática: “História e Cultura Afro Brasileira e Indígena.
Raquel Trindade, filha de Solano Trindade e a fundadora do Teatro Popular que leva o nome de seu pai, já ministrou o curso “Identidade Cultural Afro Brasileira” na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e para professores da rede municipal e das creches de Embu das Artes em 2010.