A Prefeitura e o Procon de Embu das Artes estiveram nesta a quinta (13/08) com representantes da Enel em Embu das Artes para cobrar soluções para as reclamações de consumidores sobre aglomerações de público e mau atendimento ocorrido na agência do município, além do abuso dos valores cobrados nas contas dos clientes.
Na terça-feira (11/08), o Procon foi até a agência e já havia autuado a Enel por má prestação de serviço, devido à aglomeração de pessoas e ao longo tempo que os consumidores estão esperando pelo atendimento. Essa ação poderá gerar uma multa caso a empresa não apresente justificativas plausíveis.
Lembrando que o Procon estadual já havia aplicado uma multa de R$ 10 milhões à Enel no início de julho após a coleta de autuações e reclamações de mau atendimento de diversos Procons municipais, inclusive o de Embu das Artes.
Diante desta situação, a Prefeitura determinou que o Procon municipal apresentasse uma representação junto ao Ministério Público para a abertura de um “inquérito civil público”, denunciando essa situação precária do atendimento e valores abusivos, anexando dados de atendimento on-line e da equipe de fiscalização do Procon, com o intuito de pleitear uma decisão judicial favorável ao consumidor prejudicado na região.
E por esses motivos, e também por solicitação da Enel, fica autorizada pela Prefeitura que a agência de Embu das Artes possa atender a população durante os 7 dias da semana pelo período de 12 horas diárias, para dar conta da enorme demanda surgida. Porém, aguarda-se a decisão da empresa para estabelecer essa ampliação no atendimento. Concomitante a isso, a equipe do Procon Embu das Artes continua fiscalizando e orientado, rotineiramente, os consumidores no local.
Não pode cortar energia
O Procon estadual fez um acordo com a Enel para que até do dia 31/08 não realize suspensão de fornecimento de energia das residências com contas em atraso, e orienta aos consumidores que efetue o parcelamento de débitos junto a Enel em até 12 vezes, para favorecer o consumidor que estiver contestando esses valores abusivos até que a Justiça tome uma decisão.
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