Prefeitura e SABESP ampliam rede de água nas Chácaras Marajoara

03/04/2011 - 0:00
Prefeitura e SABESP ampliam rede de água nas Chácaras Marajoara
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O Governo
da cidade de Embu das Artes organizou e mediou nova reunião da SABESP com os
moradores da Chácaras Marajoara dia 31/3 passado. Na reunião, o prefeito apresentou uma nova proposta de rateio das obras para a instalação da rede de
abastecimento de água no bairro, que possibilite a participação no pagamento
até aos moradores com menores condições. O que pode valorizar os terrenos e o
bairro como um todo.  

A reunião
foi realizada na chácara da musicista Beth Bento e do psiquiatra Antônio
Brandão Martins de Almeida ,com 48 moradores do Marajoara. Participaram o
prefeito Prefeito e seu assessor Clóvis Carvalho, o gerente comercial da
SABESP, Levi Bacarin, o secretário chefe de gabinete Helton Rodrigues, além de
vários representantes da prefeitura e do bairro.  

O
prefeito Prefeito apresentou uma nova proposta para levar o abastecimento de
água ate à frente das chácaras na Estrada dos Orquidófilos e adjacências, como
já foi feito em outros bairros. O objetivo da proposta é proporcionar menores
parcelas, até o limite das possibilidades de todos os moradores. Nessa proposta
a própria prefeitura arcará com parte dos custos iniciais da obra e o restante
será dividido entre SABESP e os moradores, em planos de 1 a 36 meses para
pagamento.  

Segundo o
prefeito, o novo plano é possível devido ao acordo da Prefetura com a SABESP
 para universalizar o abastecimento de água e esgoto para 100% dos
moradores até 2018.  

O gerente
comercial da SABESP , Levi Bacarin, disse que a instalação da rede de água tem
que ser dividida entre os moradores, porque o empreendedor do loteamento
Chácaras Marajoara não fez as obras de infraestrutura como são previstas em
lei, ficando a responsabilidade para o Poder Público. Bacarin informou que está
apresentando os mesmos valores do orçamento apresentado aos moradores há 4 anos
atrás: Segundo o engenheiro, além do valor pago pela prefeitura e do “buster”
que será pago pela SABESP, restará aos moradores um custo de R$ 91.000,00, o
que dará um custo total de R$ 1.000,00 a 1.250,00 para cada morador, que será
dividido até 36 meses, dependendo de cada caso. 

A
moradora Beth Bento declarou que foi garantida a maior divisão de parcelas para
moradores com menores condições econômicas e que solicitou que fossem
comunicados também aos proprietários dos terrenos vazios e não residentes, via
IPTU para facilitar a adesão. “Temos que nos unir e todos aderirmos da melhor
maneira possível, pois se ficarmos esperando 100% de adesão a água nunca vai
sair”. 

Além da
água, o asfalto “ecológico”

O
prefeito prometeu também que após a colocação de água encanada,  a
prefeitura vai fazer um revestimento ecológico na estrada, após as obras, assim
como foi feito no Vale do Sol. “No Vale do Sol fizermos uma experiência de
aplicar um revestimento de anti-pó asfático na pavimentação das ruas, chamado
“BGTC”, que tem uma duração média de 5 anos, mas que consideramos a melhor
solução para as vias da região de chácaras, que impede a formação de lama e
derrapagem, mas não impede a infiltração de água. Por isso, após a entrega das
obras, vamos aplicar aqui também o BGTC mais a emulsão com micro-revestimento,
sem custo para os moradores” – afirmou o prefeito.  

Chico
Brito também aproveitou para informar seu compromisso com a preservação
ambiental na região da APA Embu Verde e Oeste da cidade, e que na proposta do
Plano Diretor  entregue à Câmara, está propondo uma limitação que não
existia, de até 150 metros das estradas, para a instalação de empresas
comerciais, de serviços e de empresas não poluentes  nas estradas da
Ressaca ( Keiko) e do Itatuba. “Não quero e não vou aceitar nenhuma devastação
ou degradação nessa área, inclusive  pensando nos meus filhos, no futuro.”
– disse o prefeito.

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