O Projeto Coleta Seletiva, consiste fundamentalmente, na efetivação de alternativas viáveis para a resolução da problemática de resíduos sólidos no município, através de abordagens de educação socio-ambiental pelo processo de conscientização, sensibilização e participação.
“Renove, Separe, Recicle”. É com este tema que a prefeitura de Embu das Artes através da Secretária de Meio Ambiente está ampliando o Programa de Coleta Seletiva da cidade. Novos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) de lixo seco estão distribuídos por diversos bairros. Escolas municipais, estaduais, empresas e outros parceiros têm pontos para coleta. Além da região central, as Sociedades Amigos de Bairros (SABs) já possuem PEVs.
Participa desta iniciativa a Cooperativa de Reciclagem de Matéria-prima de Embu (Coopermape) que recebe todo lixo seco coletado na cidade, e a Associação dos Catadores de Materiais Reciclados que através do patrocínio de empresas privadas da região receberam um carrinho com capacidade para 300 quilos de lixo seco e adaptados para facilitar o transporte.
Para incentivar a participação do munícipe no programa, são efetivadas trocas de material recicláveis por mudas de plantas nativas com a intenção de que as pessoas plantem nos seus quintais e propriedades contribuindo para a o embelezamento da cidade.
Principais Objetivos:
• Disseminar a cultura de preservação do meio ambiente;
• Fortalecer e efetivar uma política de resíduos sólidos no município;
• Diminuir o montante de material enviado ao aterro aumentando assim a sua vida útil;
• Conservar os recursos naturais;
• Promover e incentivar a inclusão social com geração de renda para as famílias que vivem da catação de lixo.
Resultados Alcançados:
• A Cooperativa de Reciclagem de Matéria-prima de Embu coleta por mês cerca de 90 toneladas de materiais recicláveis e a Associação de Catadores cerca de 33 toneladas/mês, totalizando em média 120 toneladas/mês.
• Quadro de resultados do programa de coleta seletiva
Histórico da Implantação:
O Projeto de Coleta Seletiva, teve início em 1997, com a desativação do lixão e a criação da Cooperativa de Reciclagem de Matéria-prima de Embu (Coopermape), como alternativa de trabalho às pessoas que viviam da catação de lixo.
O lixão transformado em aterro controlado, inaugura assim, por uma lado, uma política de tratamento de resíduos sólidos que inclui a coleta seletiva como estratégia para a redução de volume depositado neste mesmo aterro e, por outro lado, uma política de inclusão social com geração de trabalho e renda.
A coleta seletiva, embora tenha um retorno com a venda dos materiais recicláveis, para que ele possa assumir a coleta de todos os materiais e não apenas dos que oferecem um preço melhor no mercado (como é o caso da lata de alumínio, por exemplo) ela necessita de subsídios e caracteriza-se como uma prestação de serviços e não um negócio rentável.
Neste sentido, a coleta seletiva foi assumida enquanto política de resíduos sólidos e a parceria constituída entre a cooperativa e administração pública, onde esta assume a coleta e a primeira se encarrega de triar os materiais e encaminhar para as empresas compradoras.
Também para que ela aconteça, a população deve ser educada para tal, uma vez que não há nenhuma obrigação em Lei. Neste sentido é o trabalho de educação ambiental e as estratégias de marketing entram como apoios indispensáveis. Foi através desta reflexão, que se criou a campanha de educação ambiental “Coleta Seletiva – Remove, separe, recicle”, gerada na atual gestão.
Obras de desativaçao do lixao e construçao | 1.638.000,00 |
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Obras de implantaçao do centro de triagem | 150.000,00 |
Aquisiçao de Caminhao | 80.000,00 |
Mao de Obra para a educaçao | 20.020,00 |
O custo do lixo
Por mês, atualmente, a Prefeitura de Embu recolhe mais de 4.100 toneladas de lixo. Para dar um destino certo a esse volume de resíduos o governo municipal gasta cerca de R$800 mil por mês. Essa montanha de lixo é transportada para o Aterro Sanitário. Através do Programa de Coleta Seletiva, os resíduos são separados em lixo seco e lixo úmido, sendo que apenas o lixo úmido é disposto no aterro. Toneladas de lixo seco podem se transformar em produtos comercializáveis, gerando renda para muitas famílias. Todo lixo seco é transportado para a Cooperativa de Reciclagem de Matéria-prima de Embu (Coopermape).
A operação do lixo custa caro para a cidade, portanto, quanto mais reciclarmos e menos lixo produzirmos, melhor para todos, contribuindo inclusive para o aumento da vida útil do Aterro Sanitário.
A educação ambiental é a melhor alternativa para a conscientização do cidadão, para se viver numa cidade melhor, evitando assim a cobrança da taxa do lixo, já aplicada em cidades vizinhas.
Evite o desperdício. Cuide da calçada, da rua, dos rios, enfim, do bairro todo, como você cuida da sua própria casa. Nossa grande lar é o planeta e ele merece todo cuidado.
Desse modo, cada um fazendo a sua parte, podemos viver melhor e mais felizes. Por isso, lembre-se: Renove, Separe, Recicle.
Os maus tratos ao meio ambiente podem e devem ser denunciados. Ligue gratuitamente para o Disque Serviços e Reclamações da Prefeitura: 0800-7730005.
Cooperativa de Reciclagem de Matéria-prima de Embu (Coopermape)
Telefone: (11) 4704-2910
E-mail: coopermape@itelefonica.com.br