Restaurante Popular de Embu das Artes Josué de Castro

29/10/2012 - 0:00
Restaurante Popular de Embu das Artes Josué de Castro
Acessibilidade

Para combater à fome e à insegurança alimentar, o Governo da Cidade de Embu das Artes, por meio da Secretaria de Assistência Social, criou o Restaurante Popular Josué de Castro. Um equipamento que oferece refeições completas, saudáveis e saborosas, supervisionadas por nutricionistas, a um custo de R$3. Diariamente, são servidas 1.000 refeições compostas por um prato base (arroz e feijão), carne, guarnição e salada, além de suco e sobremesa (uma fruta ou um doce).

 

O Restaurante Popular tem infra-estrutura completa para atender cadeirantes e dispõe de aspectos multifuncionais. Além do refeitório, com 172 lugares, sanitários, depósitos e demais espaços, a unidade conta com instalações para capacitação permanente dos funcionários.

 

Esse é o 93º restaurante a receber financiamento do governo federal, por meio do programa Fome Zero. A unidade utiliza alimentos provindos do Banco Municipal de Alimentos, que tem como premissa compra de produtos da agricultura familiar no município. Sua gestão é feita pelo Governo da Cidade de Embu das Artes em parceria com a Cooperativa de Alimentos de Embu Uniart & Sabor, que tem a atribuição de abastecer, produzir e distribuir as refeições.

 

Serviço

Restaurante Popular de Embu das Artes

Rua Andronico dos Prazeres Gonçalves, 142, Centro

Funcionamento de 2ª a 6ª-feira, das 11 às 14h ou até a capacidade de atendimento (1.000 refeições)

 

 

Quem foi Josué de Castro?

 

Josué de Castro nasceu em Recife, em 1908. No ano de 1964, com o golpe militar, perdeu o cargo de embaixador-chefe em Genebra. Josué de Castro denunciou abertamente e insistentemente a fome no Brasil, e com isso teve seus direitos políticos cassados pelo Regime Militar por 10 anos. Impedido de voltar ao País, exilou-se na França.

 

Josué esperava o passaporte que o traria de volta ao Brasil, mas morreu antes de receber oficialmente sua anistia. Faleceu em Paris, em 24 de setembro de 1973. Seu corpo foi enterrado no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

A dedicação extremada em combater a fome e a miséria no Brasil e no mundo trouxe o reconhecimento internacional a Josué de Castro. Assim, ocupou alguns cargos junto às Nações Unidas. Em 1952 e 1956 foi Presidente do Conselho da Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO). Foi indicado ao Prêmio Nobel algumas vezes.

 

Em 1930, no seu estudo sobre a fome, fez um mapa com as carências alimentares dos brasileiros. Josué de Castro diz que “nenhuma calamidade é capaz de desagregar tão profundamente e num sentido tão nocivo a personalidade humana como a fome”.

 

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