Taxa de Mortalidade Infantil de Embu das Artes fica abaixo da média do estado

01/09/2011 - 0:00
Taxa de Mortalidade Infantil de Embu das Artes fica abaixo da média do estado
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Os investimentos feitos em projetos de saúde, prioridade no
governo Prefeito, vêm dando resultados a cada dia. Os dados divulgados na
quarta-feira, 31/8, pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados)
mostram que Embu das Artes atingiu um dígito na Taxa de Mortalidade Infantil,
com 9,6 óbitos para cada mil nascidos vivos em 2010, menor que a média do
estado de São Paulo que é de 11,9.

Esse índice é 33% menor do que o de 2009 quanto havia 14,3
óbitos para cada mil nascidos vivos. Se for considerado o período entre 2006 e 2010 a média também fica
abaixo da do estado, com 11,7 contra 12,7. Para Sandra Magali Fihlie Barbeiro,
secretária de Saúde, “esse resultado é uma vitória não apenas da população de
Embu das Artes, mas também de todos os profissionais da saúde que se empenham
para oferecer um serviço de qualidade, sempre com respeito à vida humana”.

A maternidade Alice Campos Machado desempenha um importante
papel na ampliação ao acesso a alguns cuidados importantes com as gestantes, as
que acabaram de dar à luz (puérperas) e os recém-nascidos, o que contribui para
a promoção de saúde e, consequentemente, redução na mortalidade.

Diversas campanhas também são realizadas no município. Uma
delas é a de incentivo à permanência do aleitamento materno para os menores de
seis meses. Em dois anos a taxa passou de 36% (2008) para 42%(2010). O trabalho
vai além da maternidade, é integrado com as Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a manutenção do aleitamento materno dos
seis meses até os dois anos de idade é um elemento fundamental para a redução
da mortalidade infantil.

Outra ação desenvolvida no município é o Programa Materno
Paterno Infantil, com o objetivo de humanizar o atendimento às gestantes. Nele,
as unidades de saúde realizam os primeiros atendimentos do binômio mãe/bebê, de
enfermagem em pediatria, classificação de alto e baixo risco e acompanhamento
do crescimento e desenvolvimento infantil pelos pediatras e médicos da família.

Há ainda o Comitê de Prevenção de Óbitos Maternos, Fetais e
Infantis. Criado em 2010, ele é responsável pela investigação de 100% dos
óbitos de mulheres em idade fértil, gestantes e crianças menores de um ano
residentes no município. Diante da avaliação das causas de mortes, é possível
propor ações cada vez mais eficientes de prevenção e promoção de saúde.

"O grande desafio é intensificarmos as ações que
ocorrem no município para melhorarmos esses índices nos próximos anos”, destaca
Sandra Fihlie.

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