Zezinho e a Dengue
*J.B.Romani
Em um terreno baldio
Uma sacola jogada,
Veio a chuva e ali ficou
Um pouco de água parada.
Uma fêmea de mosquito da dengue
Voava na região,
Ao ver a água parada
Sorriu de satisfação.
Pousou na sacola plástica
E achou aquilo excelente,
Aqui nascerão meus filhotes
Que vão picar muita gente.
E ali botou seus ovinhos
Que em pouco tempo se abriram,
E um monte de mosquitinhos
Do terreno baldio saíram.
Cresceram rapidamente
E um deles contaminado,
Picou o menino Zezinho
Que ficou adoentado.
É dengue!…disse o médico
Terá que ser internado,
E tratado rapidamente
Ou não ficará curado.
Mas Zezinho ficou bom
E já brinca com seus amigos,
E aprendeu com o médico
De onde vem o perigo.
Lixo e plástico que são jogados
No mato, na rua ou no quintal,
Criam mosquitos, criam ratos,
Que vão nos fazer muito mal.
Se todos colaborarem
Deixando a cidade limpa
Seremos um povo feliz
E Embu será a mais bela
Cidade deste país.
*João Batista Romani é poeta e morador da Estância Turística de Embu