Escolas municipais de Embu das Artes tiveram animação especial nas férias. E não é para menos. Entre os dias 21 a 28 de janeiro, 19 escolas inseridas no Projeto Férias receberam aproximadamente 25 mil visitantes. Segundo a secretária municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Rosimary Matos, a cada ano o projeto amadurece um pouco mais. "O nosso objetivo principal é transformar a escola pública em um espaço que seja utilizado para construção de conhecimento", comentou Rosimary.
Para atender melhor à população e proporcionar a integração social, foram ministrados cursos de formação profissional a 500 agentes escolares, inspetores de alunos, professores, coordenadores pedagógicos e voluntários, sendo que 32 eram oficineiros contratados pela prefeitura. Este ano, 10 profissionais do Núcleo de Trabalhos Comunitários da Pontifícia Universidade Católica (PUC – SP), realizaram palestras referente a temas como "A escola como espaço público e o papel do educador" e "A importância do lazer".
Além das oficinas de artesanato, dança, jogos, brincadeiras e música, novas atividades foram agregadas no Férias, alcançando recorde de participação. Uma delas é a adaptação da Peça Infantil de Maria Clara Machado "A bruxinha que era boa", que contou com um público de 1.500 crianças, adolescentes e adultos de comunidades carentes que assistiram (alguns pela primeira vez), a uma peça teatral. Já a visita à Fonte dos Jesuítas atraiu 500 visitantes durante a semana. Escolas municipais como a Professor Paulo Freire e Amilton Suga Gallego receberam nos primeiros dias em torno de 1.000 participantes.
O resultado de tanto empenho da comissão organizadora do projeto e de todos os funcionários envolvidos foi facilmente constatado pelo prefeito Prefeito ao visitar escolas da periferia de Embu, como Antônia A. Delphina de Moraes e Pau Brasil. "Uma das coisas mais gratificantes deste projeto é saber que ele afasta muitos adolescentes das drogas e incentiva a sociabilização de toda a comunidade", comentou o prefeito.