A “30ª Corrida do Fogo Simbólico da Pátria” ocorreu no sábado (31/8) em Embu das Artes, com a partcipação de dezenas de pessoas que percorreram as ruas da cidade e se revezaram na condução da tocha, em mãos, até o Parque Francisco Rizzo, para acender a pira que ficará em atividade até o dia 7 de setembro, em celebração à Semana da Pátria.
Tudo começou pela manhã, quando a tocha foi acesa na tradicional pira do Monumento do Ipiranga, em São Paulo, por uma comitiva que, em seguida, se dirigiriu até Taboão da Serra, onde a entregaram para um grupo de atletas. Logo após, esse grupo correu até a concentração do evento, no km 276 da rodovia Régis Bittencourt (Posto 22), para se encontrar com os outros participantes. A partir dali, todos continuaram correndo pelas ruas de Embu das Artes até o Parque Francisco Rizzo, onde o professor Pedro Ayres, idealizador do Fogo Simbólico, acendeu a pira com o fogo da tocha.
A corrida contou com a participação de alunos, ex-alunos, munícipes e atletas e dos Night Bikers de Embu das Artes, além da presença e participações culturais escolas municipais Reynaldo da Gama e Magali, da Escola Estadual Tadakiyo Sakai e do grupo de dança Arco-Íris, após a chegada. O trajeto teve a colaboração da Guarda Civil Municipal, DiviTran, Arteris e Polícia Rodoviária Federal.
Em Embu das Artes, a “Corrida do Fogo Simbólico da Pátria” surgiu em 1972, quando o professor Pedro Ayres, inspirado na corrida com a tocha do mesmo nome que passara pela região, tempos antes, ao longo da Rodovia Régis Bittencourt, vinda do sul do País, decidiu que o município deveria fazer a sua própria edição. Desde então, a corrida tornou-se uma prática cultural que marcava o início das comemorações da “Semana da Pátria”, em setembro, com a participação de estudantes, professores e diretores da rede de ensino, com apoio do governo municipal, comerciantes e empresários.