Ocorreu sexta-feira, 15/8, o lançamento oficial da 2ª Olimpíadas Literárias de Embu das Artes. O evento, com participação de funcionários da rede municipal de ensino contou com a presença dos especialistas em literatura José Nicolau Gregorin Filho, Maria Zilda da Cunha e Ricardo Ramos filho.
Este ano, mantendo o objetivo de promover a prática da leitura e da escrita, formando uma cidade leitora e beneficiando estudantes e familiares, as Olimpíadas Literárias retomam o tema da primeira edição: “Embu das Artes: minha história e a cidade”. Assim como em 2013, estudantes, educadores, gestores e funcionários da rede municipal de ensino, poderão desenvolver produções dentro dos gêneros: ilustração, poema, carta, conto, memórias, crônica ou cordel.
Serão quatro etapas que incluem: incentivo a leitura, iniciada no primeiro semestre deste ano, incentivo a produção textual, onde os trabalhos deverão ser encaminhados ao gestor da unidade escolar até 31 de outubro, escolha das produções em âmbito escolar, de 3 a 14 de novembro, e escolha das produções em âmbito da Secretaria Municipal de Ensino. O encerramento e a premiação das Olimpíadas Literárias estão previstos para 12 de dezembro.
Durante o lançamento, um vídeo apresentou aos participantes os trabalhos desenvolvidos com os estudantes antes mesmo do lançamento do edital, que incluem projetos como bibliocaixas e saraus.
O evento também contou com a mesa redonda regida pelo tema: “Direito à Literatura: O Papel da Literatura na formação do ser humano”, sob mediação do professor e membro da equipe de apoio pedagógico, Rogério Bernardo da Silva. Onde os integrantes discutiram a literatura sob a perspectiva da autoria, da análise e da linguagem.
Segundo Nicolau Gregorin, professor da Universidade de São Paulo, anteriormente a literatura servia unicamente para a educação, a partir de Monteiro Lobato é que ela se abre para a participação e para a figura da criança real e, assim, para a diversidade que existe hoje.
O autor de literatura infanto-juvenil, Ricardo Ramos filho, argumentou sobre o papel transformador da literatura e a necessidade de convencer os jovens a ler: “A Literatura fez de mim uma pessoa diferente, para melhor, me pôs em contato com outras culturas e realidades e me fez aceitar a diversidade. É necessário mostrar aos jovens que a leitura comove, emociona e apaixona”.
Outros tópicos como o prazer na leitura, valor de comercialização dos livros, literatura estrangeira e direito de opinar dos estudantes também foram abordados.
Ao final da discussão, livros escritos pelos palestrantes foram sorteados entre o público presente.
Confira aqui o edital.
