Prefeitura exige que CDHU contemple moradores de Embu

16/08/2006 - 0:00
Prefeitura exige que CDHU contemple moradores de Embu
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Desde que assumiu a Prefeitura de Embu, o prefeito Prefeito, por meio da Companhia Habitacional ProHabitação, mantém negociações permanentes com a CDHU, do governo estadual, na tentativa de conseguir que a empresa destine moradia para 15 mil pessoas que, em Embu, moram em assentamentos precários, como loteamentos irregulares, favelas e beira de córregos.

As construções da CDHU na cidade estão sendo destinadas a pessoas de movimentos de moradia dos bairros da zona sul e zona leste da cidade de São Paulo, ou seja, no caso do conjunto Embu N, no Parque Pirajussara/Parque Luiza, cerca de 1300 famílias vêm para Embu sem que o Governo do Estado garanta a ampliação dos equipamentos públicos, como escolas, creches, postos de saúde, transporte e lazer para a população que virá de outras localidades, sendo que Embu tem um défict habitacional de 6 mil novas moradias.

O empreendimento do CDHU no Parque Pirajussara/Parque Luiza, apelidado de Embu N, é um exemplo da luta da Prefeitura de Embu em reverter uma prática antiga da companhia habitacional do governo estadual de implantar seus projetos sem levar em conta a necessidade por moradia existente em cada município.

Em 2004, houve uma invasão do terreno e a Prefeitura entrou para negociar a regularização da situação fundiária do pessoal da Vila Feliz . A ProHabitação conseguiu que a CDHU revisse seus planos e destinasse 56 unidades do Embu N para a regularização da favela de Vila Feliz e possível demanda do cadastro da ProHabitação.

Termo de Cooperação
Existe ainda pendente a celebração de um termo de cooperação entre a CDHU e o Município de Embu. Trata-se de um pacote de negociação que envolve recursos do programa Guarapiranga, a regularização da favela Vila Feliz, a revitalização do conjunto Embu K (já em obras), no Valo Verde, com a construção de novas unidades para retirada de famílias que atualmente vivem em área de risco, além da Mata do Roque Valente, cujo protocolo já foi assinado, mas depende de acordo sobre delimitação da área do Parque de Conservação e a área a ser destinada à construção de conjunto habitacional. Na última reunião do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam), a CDHU apresentou projeto que prevê a construção de 1.100 unidades habitacionais no local e a delimitação do Parque em dois terços da área de mais de 400 mil metros quadrados. O projeto está sendo avaliado pelos técnicos da Prefeitura e do Comam.

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