A Secretaria de Comunicação, através do último boletim da Vigilância Epidemiológica de 5/5, informa que a cidade tem 1.215 casos suspeitos até a data e 260 casos autóctones (adquiridos na cidade). Temos, ainda, 28 casos importados, que não estão contabilizados nos números anteriores.
Regiões afetadas:
Santo Eduardo (43), Centro (42), Santa Emília (37), Santa Tereza (29), São Luís (25), Independência (24), N. Sra. de Fátima (17), Dom José (16), Pinheirinho (9), São Marcos (9), Tomé/Silvia/Santa Luzia (2), Itatuba (2), Vista Alegre (2), Valo Verde (2) e Mimás (1).
A dengue é uma doença grave transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e que pode matar se não for tratada de forma adequada. Fique atento a alguns dos sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e manchas pelo corpo, e procure o serviço de saúde mais próximo de sua casa.
Todos na luta
O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (4/5) que o País registrou 745,9 mil casos de dengue entre 1º de janeiro e 18 de abril deste ano. A incidência de casos no país para cada grupo de 100 mil habitantes é de 367,8, índice que para a Organização Mundial da Saúde (OMS) representa situação de epidemia. Os estados que estão em situação epidêmica: Acre (1.064,8/100 mil), Tocantins (439,9/100 mil), Rio Grande do Norte (363,6/100 mil), São Paulo (911,9/100 mil), Paraná (362,8/100 mil), Mato Grosso do Sul (462,8/100 mil) e Goiás (968,9/100 mil).
A Prefeitura de Embu das Artes, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realiza um trabalho permanente de combate à dengue e à chikungunya. O Ministério da Saúde liberou para a Vigilância Epidemiológica da cidade, que cuida dos casos de dengue, mais de R$ 400 mil desde o início de 2015.
A verba é utilizada para a realização de treinamento dos agentes de saúde, com a comunicação (confecção de panfletos etc), dentre outras ações, que tem o intuito de esclarecer a população sobre os perigos e os cuidados corretos para eliminar focos que beneficiam a procriação do mosquito aedes aegypti que transmite as doenças.
Os agentes comunitários de saúde estão passando de casa em casa, orientando a população para evitar acúmulo de água em vasos, pneus, quintais, entre outros locais, além de ensinar como fazer o armazenamento correto de água (cobertura de baldes, caixas, tanques e outros recipientes).
Para combater o Aedes aegypti, é importante conhecê-lo. O mosquito se parece com um pernilongo, mas é preto e branco. O macho não pica, só a fêmea. O mosquito gosta de água parada, independente se está limpa ou suja. Ele também prefere os cantos escuros da casa e do quintal. O Aedes prefere ficar atrás das portas, do sofá, da geladeira, no meio de plantas, em armários e embaixo de escrivaninhas. Fique atento a esses locais.
Se tá limpo, não tem mosquito
O prefeito Prefeito determinou que o trabalho de remoção de lixo e entulho (restos de obras, sofás, mesas, lixo eletrônico, etc.) das vias públicas seja intensificado, inclusive em ações conjuntas entre a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Secretaria de Serviços Urbanos e Limpeza Pública. Na cidade há aproximadamente 35 pontos de descarte irregular. Semanalmente, mais de 25 caminhões de entulhos e lixo são retirados desses locais.
O vice-prefeito e secretário da pasta, Natinha, diz que o principal é proibir os despejos irregulares na cidade:”Limpamos constantemente vários pontos de despejo, porém, a população continua jogando todo tipo de material nos mesmos locais onde limpamos. A própria comunidade sofre com essas atitudes, pois esses locais acumulam água da chuva e se tornam ambiente para a proliferação do mosquito”, finaliza.