A Secretaria de Comunicação, através do último boletim da Vigilância Epidemiológica de 2/6, informa que a cidade tem 1.823 casos suspeitos até a data e 571 casos autóctones (adquiridos na cidade). Temos, ainda, 52 casos importados, que não estão contabilizados nos números anteriores.
Regiões afetadas:
Santo Eduardo (105), Santa Emília (90), Santa Tereza (76), Centro (70), São Luís (57), Independência (49), São Marcos (33), N. Sra. de Fátima (28), Dom José (25), Pinheirinho (17), Valo Verde (9), Tomé/Silvia/Santa Luzia (7), Itatuba (2), Vista Alegre (2), e Mimás (1).
A dengue é uma doença grave transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e que pode matar se não for tratada de forma adequada. Fique atento a alguns dos sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e manchas pelo corpo, e procure o serviço de saúde mais próximo de sua casa.
Pioneirismo no combate à doença
O Brasil pode se tornar o primeiro país do mundo a registrar uma vacina de combate à dengue. A novidade foi anunciada pelo diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Renato Alencar Porto, durante audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados ocorrida em maio, onde foram debatidas as pesquisas de vacinas contra a doença com os dois laboratórios que desenvolvem o trabalho no país.
Atualmente estão sendo pesquisadas no mundo seis vacinas contra a doença. A mais avançada delas está no Brasil, desenvolvida pelo laboratório Sanofi-Pasteur e que já passou pelas três fases necessárias de pesquisa e também já está protocolada na Anvisa desde março.
Segundo a diretora do laboratório na América Latina, Lúcia Bricks, a vacina imuniza contra os quatro tipos de vírus da dengue e foi testada em 40 mil pessoas de 15 países, com resultado de redução de 60% da dengue sintomática e diminuição em 95% da doença grave. Ela afirmou que há estoques da vacina ser usada no segundo semestre, e a capacidade de produção é de 100 milhões de doses por ano.
Outra vacina contra a dengue está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo. De acordo com o diretor do Instituto, Marcelo de Franco, já foram demonstradas a segurança e a potencialidade da vacina contra a dengue, e, se as pesquisas entrarem na fase antes do registro da vacina do laboratório Sanofi-Pasteur, o processo de finalização será mais rápido.
Com informações do www.dengue.org.br/