O pintor naïf, Aurino Bonfim, faleceu na madrugada desta segunda-feira (27/11), vítima de falência múltipla de órgãos. Carioca da Penha, Aurino nasceu em 10 de fevereiro de 1946. Começou a pintar em 1978 e mudou-se para o Embu em 1979, onde fixou residência. Seu corpo está sendo velado na Capela de São Lázaro, entre a rua da Matriz e a rua Nsa. Sra. do Rosário. O sepultamento será às 16 horas, no Cemitério do Rosário.
A grande festa de estar vivo. Assim era a sua pintura, "cheia de cores, bandeirinhas, casarios, árvores e gente. Gente que anda, ri, chora, sofre, dança, se diverte, principalmente, vive", segundo sua esposa e companheira, a doutora Raquel Zaicaner. Aurino deixa uma filha, Ruth.
Aurino Bonfim era freqüência diária na Palhoça de Arte ao Vivo, localizada no Largo 21 de Abril, um grande ateliê ao ar livre, onde artistas embuenses produzem sua obras. Ele também participou da II Semana de Cultura Negra, Arte Negra, Projeto Zumbi, Projeto igualdade, Semana Cultural Brasil Angola, Mãe África, Kizomba, Bienal Brasileira de Arte, exposição organizada pela Refarte de Embu, na Assembléia Legislativa de São Paulo, em 2003, além de individuais no Espaço Ciniê e Galeria Telesp.