Os milhares de turistas que visitam Embu das Artes, além de desfrutar dos atrativos artísticos e culturais, da boa comida e serviços da cidade, encontram a cortesia e o profissionalismo dos guardadores de carros treinados, fiscalizados e devidamente uniformizados, que só recebem dinheiro de forma voluntária dos visitantes que estacionam seus veículos nas vias do Centro Histórico.
O Governo Prefeito, baseado em uma de suas diretrizes, a inclusão social, estimulou a organização dessa turma, por meio da Cooperativa dos Guardadores de Carro de Embu das Artes, criada em 2002 para assessorar e capacitar seus cooperados. “Faz 13 anos que vem dando certo essa fórmula organizada de zelar pelos carros em vias públicas por meio de contribuição espontânea e gerando uma alternativa financeira aos guardadores”, disse o presidente da instituição, José Carlos Fonseca.
A recepção, respeito e atenção dos guardadores identificados causam boa impressão aos turistas que, satisfeitos, fazem questão de colaborar com uma quantia de dinheiro qualquer e sem obrigação.
Desde então, a Cooperativa vem evoluindo e hoje também pode ser contratada para operar em eventos públicos ou privados, como ocorreu no Festival de Flores deste ano.
Daí a importância da parceria entre Prefeitura de Embu das Artes, por meio do Fundo Social de Solidariedade, Grupo de Artes e Cooperativa dos Guardadores de Carro de Embu das Artes para aquisição de uniformes, que foram entregues a 55 guardadores na quinta-feira (1/10), durante cerimônia no Centro Cultural Mestre Assis do Embu.
A uniformização cria uma boa imagem, transmite confiança, ordem e tranquilidade, e o atendimento não constrange ou causa mal-estar entre os visitantes que vêm a Embu das Artes.
O valor investido nas vestimentas foi de R$ 16.150, sendo que R$ 3.400 do Fundo Social de Solidariedade, R$ 3.000 da Cooperativa e R$ 9.750 do Grupo de Artes. Cada cooperado que trabalha na semana recebeu 4 camisas, 3 calças, 2 coletes e 1 boné. E quem atua apenas nos finais de semana retirou 1 camisa, 2 calças, 1 colete e 1 boné.
“Antigamente era bagunçado”, disse o prefeito Prefeito. “Ocorria roubo, sequestro relâmpago por indivíduos mal intencionados, prisão pela Polícia, mas as coisas mudaram a partir da época que fui secretário de Assistência Social e orientei para cadastrarmos os guardadores e organizar um regimento pela Prefeitura”.
“A identificação auxilia na prevenção de intrusos, valoriza a função e os cursos disponíveis pelo Governo Municipal dão uma oportunidade para os trabalhadores se qualificarem”, declarou a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Daniela de Almeida Brito, que em seguida entregou o “Certificado Parceiro Solidário” ao Grupo de Artes.
Grande parceira, o Grupo de Artes atua no mercado de móveis antigos e objetos de decoração há mais de 12 anos, desde o estilo colonial até o provençal francês, sempre utilizando madeira reciclada para preservação do meio ambiente. Tem três lojas na cidade (Século XVIII, Aramaico e Monte Cristo) e fabrica peças sob encomenda ou comercializa outras “garimpadas” pelo Brasil.
Demais autoridades presentes à mesa: Pe. Sebastião (Paróquia N. S. do Rosário), presidente da OAB Embu das Artes, Carlos Alberto Cardoso de Camargo, vereadores Ney Santos (presidente), João Leite, Carlinhos do Embu, Clidão do Táxi e Rosana Almeida e menção honrosa à presença do primeiro prefeito de Embu das Artes, Annis Neme Bassith.
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