O Secretário de Governo, Paulo Giannini, e o secretário Chefe de Gabinete, Francisco Iderval, reuniram-se na sexta-feira (6/5) com a diretoria da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Embu das Artes. Participaram o comandante Dirceu, o subcomandante Rildo e os cinco inspetores da guarda: os GCMs Viana, Mendes, Coca e Cruz, além do corregedor da GCM, Luiz Carlos Alves Cavalcante, e do presidente da Associação dos Guardas, Denis Pinto Viana.
Na pauta, as mudanças no comando da corporação que até agosto deverá substituir o comandante e dois inspetores, de acordo com a Lei nº 13.022, de 2014, que determina que os cargos em comissão das guardas municipais deverão ser providos por membros efetivos do quadro de carreira do órgão ou entidade, incluindo aí os quadros de chefia.
“Todas as falas aqui nos deixam mais tranquilos porque o grupo responsável por fazer essa transição está bastante maduro e os depoimentos revelaram que os princípios filosóficos de uma polícia comunitária e cidadã permanecem fortes na nossa Guarda”, afirmou Giannini, cuja pasta é responsável pela GCM. Giannini disse que a guarda, apesar de jovem (13 anos), é disciplina, tem muita história positiva pra contar e “não vai permitir a partidarização de seus membros”.
De acordo com o comandante Dirceu, a GCM de Embu das Artes é a menos processada no Estado de São Paulo. “Nossos guardas são capacitados e, em reuniões com os comandos da PM e com a Polícia Civil, somos sempre elogiados, trabalhamos em parceria”, observou o comandante responsável pela criação e estruturação da GCM da cidade, que começou com 40 guardas e hoje tem 157 em ação treinados e orientados a fazer uma guarda cidadã, atendendo a população de maneira humanizada e solidária.
Para o subcomandante Rildo, que assumiu esta semana o seu novo posto na guarda, o momento é de “união, de agir com justiça, sem prejudicar ninguém”, momento de “ensinar o que aprendi nos sete anos como inspetor dessa guarda”.
Os inspetores presentes parabenizaram Rildo pelo novo cargo e se colocaram à disposição para ajudá-lo na nova missão. Um dos mais velhos da turma, o Inspetor Vieira disse que se preocupa com o futuro da guarda da qual pretende continuar tendo orgulho de ter pertencido, mesmo quando a deixar a partir de agosto.
A inspetora Mendes comparou a filosofia da GCM ao líquido amniótico que protege e sustenta o feto na barriga da mãe para que ele possa nascer e crescer saudável. Sobre a transição, Mendes ressaltou que “político todos nós temos que ser, mas a política partidária tem de ficar fora da roupa azul”.
Francisco Iderval, da Chefia de Gabinete, lembrou que a política é feita de escolhas e que no caso da guarda de Embu das Artes, o prefeito Prefeito escolheu valorizar a categoria, dando aos GCMs a melhor remuneração possível. “A construção da sede da Guarda virá num segundo momento”, ressaltou. Iderval também acredita numa “transição tranquila, o menos traumática possível”, uma vez que a guarda “tem maturidade e caráter”.
Associação dos Guardas
Representando a categoria, Denis Pinto Viana defendeu o processo de democratização da guarda e aprovou o nome de Rildo para o subcomando da GCM. “A escolha do prefeito, usando de sua autoridade, foi acertada, trabalhei três anos com Rildo na mesma viatura, no turno da noite. A GCM de Embu ganha com ele como subcomandante”.
O presidente da entidade (criada em 18/12/2006) disse, ainda, que a GCM “tem uma filosofia intrínseca, que é resultado da primeira gestão, ainda na administração do Prefeito, seguida depois pelo prefeito Prefeito. E ela não vai perder a sua filosofia de polícia comunitária e cidadã, apesar de também exercer o policiamento patrimonial (sua função primária) e o policiamento de repressão. Nossa guarda é preparada, faz curso anualmente, inclusive de tiro”.
Sobre a transição no comando da guarda, o presidente da entidade destacou que a legislação “vem para regulamentar as atribuições que já fazíamos e estamos preparados para adequá-la à nossa filosofia de trabalho”.