A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo prorrogou até 31/5 a campanha de vacinação contra o vírus influenza (H1N1, H3N2 e B), causador da gripe. As novas doses chegam aos postos de saúde de Embu das Artes nesta quarta-feira, 25/5, e vão até o final dos estoques. A campanha foi prorrogada pois várias pessoas dentro dos grupos de risco ainda não foram imunizadas.
Esse é o caso das crianças abaixo dos 5 anos. Muitas ainda não foram imunizadas, o que preocupa bastante: “É importante que os pais não deixem de levar as crianças para vacinar. Quando tomam a vacina contra a gripe pela primeira vez, as crianças precisam de duas doses, com 30 dias de intervalo. Se já tomou a vacina contra a gripe alguma vez, precisará apenas de uma dose”, disse o coordenador da Vigilância Epidemiológica, Leonardo Marcolan. O receio são as complicações que o vírus pode causar.
A vacina é destinada aos grupos considerados de risco – idosos, gestantes, puérperas, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, doentes crônicos e trabalhadores da saúde. A campanha já vacinou, desde abril, mais de 50 mil pessoas: idosos (122% – pessoas que moram fora da cidade também receberam a dose), trabalhadores da saúde (132%), crianças (81%), gestantes (67%), puérperas (74%) e 7.826 doentes crônicos. Gestantes e puérperas fazem parte do principal grupo de risco da doença, por isso é fundamental se vacinar. Em todo o Brasil, a vacinação desse grupo está abaixo do esperado.
A vacina
A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado que são: Influenza A (H1N1); Influenza A (H3N2) e Influenza B. A vacina não imuniza contra resfriado, pois é diferente de gripe.
É importante saber que a vacina não tem efeito colateral. A vacina usada na campanha é segura e bem tolerada. Em poucos casos, podem ocorrer manifestações de dor no local da injeção ou endurecimento. Além disso, as pessoas que não tiveram contato anterior com os antígenos – substâncias que provocam a formação de anticorpos específicos – podem apresentar mal-estar, mialgia ou febre. Todas estas ocorrências tendem a desaparecer em 48 horas.
A vacina da influenza tem por objetivo evitar os casos graves e os óbitos, e não eliminar a transmissão do vírus. Por isso, o Brasil, assim como todos os países que usam essa vacina, segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de vacinar os grupos com maior vulnerabilidade para as complicações e os óbitos.
Na sua grande maioria, os casos de gripe são casos leves e que se resolvem espontaneamente sem sequelas ou complicações. Entretanto, nos grupos mais vulneráveis, o caso pode se complicar e gerar outras doenças graves, como a pneumonia bacteriana. A vacina só não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo – usada na sua fabricação.
Com informações do Ministério da Saúde
Mais informações: 4785-3540/3541