Em 2017, o Bolsa Família (transferência direta de renda voltado às famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza) conquistou avanços através do aprimoramento dos seus processos. Com filas zeradas e o corte de recebedores irregulares, os novos inscritos não precisam mais esperar meses para começar a receber o beneficio.
Também foi aperfeiçoado o Cadastro Único, sistema que reúne os dados das pessoas inscritas no Bolsa Família e em mais 20 programas. Além disso, foram criados os portais “Bolsa Família, Cadastro no seu Município” e o “Consulta Cidadão”, ferramentas que facilitam o acesso a informações para gestores e beneficiários.
Houve também um aumento no acompanhamento das condições de educação e saúde por parte dos inscritos. Trata-se das exigências que devem ser cumpridas pelos beneficiários do programa, que se comprometem a manter os filhos na escola e sempre em dia nos cuidados com a saúde.
Para o secretário Nacional de Renda de Cidadania, Tiago Falcão “essas são ações fundamentais para melhorar a vida das pessoas mais vulneráveis na sociedade”.
A dona de casa Elizabeth da Silva representa uma das mais de 13,8 milhões de famílias brasileiras que receberam o benefício em dezembro. Ela mora com o marido, a filha e dois netos em Planaltina, no Distrito Federal. Desempregada, fez o cadastro e acessou o programa. Ela conta que o dinheiro vai auxiliar na alimentação dos netos.
De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, a melhoria da gestão do Bolsa Família é uma preocupação constante do governo federal. Ele afirma que este processo vai continuar para garantir que o benefício chegue às famílias mais pobres do país. Ele afirmou também que em 2018 o programa continuará sendo fortalecido e que as famílias terão novas oportunidades para melhorar de vida.