Atrações da Festa de Santa Cruz

04/05/2007 - 0:00
Atrações da Festa de Santa Cruz
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Procissão das Rezadeiras de Embu
Há 13 anos, o grupo faz a abertura da Festa de Santa Cruz, com a procissão e a reza do terço. Ligado à Igreja Católica, o grupo de rezadeiras existe há 30 anos e hoje é composto por cerca de 15 pessoas que se reúnem todas as semanas, visitam as casas das pessoas para rezar o terço, fazer novenas e conversar. Coordenadas por Aparecida José Carpi Rodrigues, as rezadeiras este ano também pretendem fazer a ladainha de Nossa Senhora.

Dança de Adoração à Santa Cruz Embu das Artes
É uma manifestação popular que remonta ao tempo dos jesuítas e perdura até hoje no município, sempre com o ingresso de jovens brincantes. O grupo principal existe há tantos anos e é comandado por Elísia Cachoeira, 97 anos de idade, e suas nove irmãs. Os 60 integrantes do Grupo de Adoração à Santa Cruz, incluindo jovens adoradores, apresentam-se nas festas do município de Embu e em eventos como o Revelando São Paulo.

Folia de Reis do Marajoara
Fundado há 60 anos pela comunidade católica do bairro Santa Clara/ Marajoara, de Embu das Artes, o grupo é formado por 20 pessoas e se apresenta dentro e fora do município. A Folia de Reis é uma festa religiosa de origem portuguesa, que chegou ao Brasil no século XVIII. De 24 de dezembro a 6 de janeiro, músicos e cantadores, vestindo roupas coloridas e entoando versos, percorrem as ruas da cidade, anunciam o nascimento do menino Jesus e homenageiam os Reis Magos.

Sociedade Amigos Violeiros de Embu (Save)
Fundada em 1998, a entidade mantém viva a música caipira. A idéia surgiu para preservar antigos cantores e lançar novos talentos da cidade e região que, segundo os fundadores, tem tradição na música regional. Hoje, reúne 27 duplas sertanejas e cerca de 80 pessoas, entre violeiros, colaboradores e simpatizantes, que tocam desde música considerada "de raiz" – canções caipiras feitas até os anos 70 – até reinterpretações de duplas atuais.

Foia Verde
Formado por Rogério Mendonça (viola caipira e voz), Vanessa Balbino (percussão) e Bruno Serroni (violoncelo, acordeona, contrabaixo e vocais), o grupo une a Música Popular Brasileira contemporânea ao toque vibrante e ancestral da percussão tradicional com o refinamento dos timbres e melodias da música clássica. Rogério é natural de Embu das Artes e conta que fez sua primeira aparição musical na Festa de Santa Cruz, ao lado de Renato Teixeira, e reconhece a forte influência dos folguedos de Raquel Trindade em seu trabalho.

Lalá Gonzaga e Forrozando
Lalá Gonzaga é sobrinho de Luiz Gonzaga e autor de várias músicas gravadas por seu tio. Durante muito tempo foi sanfoneiro de sua tia, Chiquinha Gonzaga. A música Amar à toa, sucesso de Luiz Gonzaga, foi escrita por ele e Joquinha Gonzaga. Aos 61 anos, Lalá Gonzaga está com trabalho novo, o CD Tristeza de um Anjo, com o melhor do forró Pé de Serra e também universitário, com o Grupo Forrozando, única banda no Brasil com três parentes de inesquecível Luiz Gonzaga.

Folia de Boi do Mauro Ferreira
Desde 2005, alunos da rede municipal de ensino de Embu, por meio do Núcleo Arte, têm a oportunidade de conhecer a cultura de outros estados através do projeto Encontro dos Bois. Aulas teóricas e práticas e encenações conforme a tradição aproximam as crianças da cultura popular de São Paulo, Parintins, Piauí, Maranhão, Amazonas e Pernambuco. O projeto também envolve a comunidade que trabalha na produção e confecção de bois característicos de todas as regiões do país, resgatando uma das mais ricas manifestações do folclore brasileiro.

Folia de Reis do Gonçalves
Fundada no mês de dezembro, mais ou menos em 1902, na cidade de Tebas, no Estado de Minas Gerais, mais propriamente na fazenda Palmital, pelo senhor Vicente Ramos Menezes Gonçalves. O Grupo de Folias de Reis Gonçalves começou com os bisavós do Sr. Jose Honório Gonçalves em Minas Gerais e imigrou com ele para Itapecerica da Serra há mais de 35 anos, onde recebeu reconhecimento.

Congada de São Benedito de Cotia
Celebrando a libertação dos escravos, a Congada de São Benedito é uma das festas mais tradicionais de Cotia. A festa acontece anualmente no dia 13/5, reunindo visitantes e moradores no Centro da cidade. Congadas, moçambiques e marujadas ditam o ritmo das comemorações, que seguem um cortejo encabeçado por um personagem representando a Princesa Isabel.

Nininho de Uauá
Cantor e compositor, Nininho de Uauá nasceu na cidade de Uauá no sertão da Bahia e canta sua terra e sua gente com a ligação direta com a alma do povo brasileiro. Sabe se utilizar das coisas simples da caatinga para transformá-las em imagens poderosas que falam da alegria, dores, dúvidas e esperanças de sua gente e , principalmente, da beleza dos pirilampos tentando reproduzir na terra o infinito manto de estrelas do céu de Uauá.

Trio Sabiá
Em sua terceira formação, o trio surgiu em 1985, no bairro do Brás. Hoje é formado por José Aluízio, Tio Joca e o Zito, dono de uma das vozes mais bonitas do forró feito em São Paulo. Com essa formação, o trio gravou mais dois LPs e cinco CDs, em uma trajetória de sucessos e maturidade que está completando 11 anos. Um período em que o forró universitário em São Paulo caiu no gosto do público de classe média alta que desandou a consumir o tradicional pé-de-serra.

As Galvão
Com 60 anos de carreira e mais de 300 músicas gravadas, a dupla sertaneja nasceu no interior de São Paulo. As Irmãs Galvão podem ser consideradas grandes impulsionadoras da música sertaneja, a música raiz, a catira e o pagode caipira. Cantando desde meninas, aos 10 e 12 anos, Mary e Marilene já eram profissionais. Conhecidas e respeitadas no Brasil todo, têm suas músicas tocadas em Portugal, no Canadá e na Suíça.

Quadrilha do Jardim Novo Embu
Criada em 1989 por Rosângela Francisco Euzébio, a quadrilha reúne crianças e jovens do Jardim Novo Embu, com idades entre cinco e 16 anos, para dar-lhes uma atividade e para preservar as tradições culturais do município. Hoje com 20 pares, a quadrilha apresenta-se nas festividades do próprio bairro ou outros dentro e fora da cidade.

Teatro Popular Solano Trindade
Comandado pela artista plástica, coreógrafa e yalorixá de cadomblé Raquel Trindade, o Teatro Popular Solano Trindade mantém o amor de Solano pela cultura negra e pelas tradições populares. O grupo mantém vivo o trabalho iniciado por ele – uma das figuras mais expressivas da poesia negra no Brasil – de resgatar as danças, a religiosidade e os ritmos afro-brasileiros.

Adoração de Santa Cruz de Carapicuíba
A Aldeia de Carapicuíba é célebre pela tradicional Festa de Santa Cruz que se realiza, anualmente, no mês. A festa origina-se da época da colonização e catequese dos indígenas, onde a principal atração é a dança de Santa Cruz, Roda e Despedida da Santa Cruz. Na adoração, os tocadores iniciam sua caminhada para frente da igreja, toda enfeitada. O povo se aglomera atrás dos músicos e começa a adoração, com o violeiro chefe iniciando o cântico.

Tempo de Brincar
Criada e dirigida pela Contadora de Histórias e artista plástica Elaine Buzato e pelo músico e compositor Valter Silva, a Cia Tempo de Brincar retrata as festas tradicionais, os mitos e ritmos brasileiros, além dos adereços, bonecos e mamulengos utilizados nessas manifestações. Seus espetáculos cênico-musicais revivem as conversas e cantorias ao pé do fogo, com contações de histórias, mitos, lendas ou contos tradicionais, com trilha sonora original, executada ao vivo

Folias Sagradas
O grupo Folias e Folguedos foi fundado pelo ator, músico e pesquisador de manifestações populares Inimar dos Reis e difunde a cultura popular brasileira ao trazer tradições culturais como as festividades, os folguedos, as brincadeiras, as músicas e as danças. O espetáculo Folias Sagradas mostra o ciclo natalino de diferentes regiões do Brasil, como a Folia de Reis, o batuque alagoano, o reisado sergipano e o batuque de presépio de Minas Gerais, entre outros.

Inezita Barroso
Com mais de 50 anos de carreira dedicados à música de raiz, ao rádio, cinema, teatro e televisão, encontrou tempo também para ministrar diversos cursos e palestras sobre folclore brasileiro. Comanda há 26 anos o programa Viola, Minha Viola (TV Cultura) e é professora de Folclore Brasileiro e História da Música Popular Brasileira em duas Universidades de São Paulo. Gravou 80 discos em sua carreira solo e ganhou mais de 200 prêmios.

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