Na tarde de sexta-feira, 9/2, o Parque do Lago Francisco Rizzo foi palco do Bloco da Gente. Formado por usuários e trabalhadores dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e do Conviver, integrantes da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de Embu das Artes, e com organização da Oficina de Criatividade e Expressão, o bloco realizou seu primeiro ano de folia. Com o enredo “Loucos pelo cuidado”, o Bloco da Gente botou pessoas de todas as idades para sambar e se divertir ao som de diversas músicas e marchinhas carnavalescas.
A ideia de promover a inclusão através do carnaval surgiu no início de janeiro e, desde então, o bloco foi sendo construído de maneira democrática, tanto a expressão quanto as fantasias, adereços, instrumentos, ritmo, composição do samba, mascote e escolha do nome. Segundo Giovani Paulino, psicólogo do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) e um dos coordenadores da Oficina, a iniciativa visa a coletividade, o empoderamento e a autonomia do grupo em si. “Ninguém que está aqui é percussionista, não temos a pretensão de estar certo. Queremos discutir a alegria, a saúde e a expressão popular do carnaval através da coletividade” – afirma.
O carnaval acabou, mas você pode continuar no ritmo na Oficina de Criatividade e Expressão, que é realizada todas as terças-feiras, às 10h. Nos dias ‘pares’ no CAPS II (Rua Domingos Paschoal, 203, Centro) e nos dias ‘ímpares’ no Centro de Convivência Conviver (Parque Rizzo – rua Alberto Giosa, 390, Quinhaú). Basta comparecer na unidade nos dias indicados. Não é necessário fazer inscrição.