A agitação na concentração dava o termômetro do que seria o desfile cívico de 7 de Setembro. Quando os grupos entraram na avenida Tomaz Antonio Gonzaga, no Jardim Independência, foi uma explosão de alegria, patriotismo e participação cidadã. Com o tema Esporte e Meio Ambiente: Pratique e Preserve, 55 entidades, entre escolas municipais, estaduais e particulares, Exército, Polícia Militar, Guarda Civil e representantes de movimentos sociais, mostraram ao público presente no Desfile do 7 de Setembro o que o esporte e o meio ambiente representam em suas vidas e da comunidade. Sob o sol forte, jogaram futebol, dançaram, distribuíram mudas de plantas e até uma sereia deu o ar da graça com sua cauda confeccionada em papelão reciclado a partir de embalagens de leite longa vida.
Prefeito e Paulo Gianinni, secretários municipais Chefe de Gabinete e Governo, respectivamente, foram os narradores do desfile que reuniu mais de 10 mil pessoas, 3.000 desfilaram na avenida. “É a festa mais bonita dessa região e a mais comentada”, disse o prefeito Prefeito, declarando aberto o desfile com a participação do 4º Batalhão de Infantaria Leve do Exército brasileiro, companhia composta de 34 homens que estiveram no Haiti em Missão de Paz.
Entre o público presente, crianças, jovens, pais dos alunos e parentes daqueles que desfilaram. Dona Maria dos Santos Motta, 83 anos, antiga moradora de Embu e “agitadora da comunidade”, como ela se autodefiniu, era uma das mais animadas. “Eu nunca perdi um desfile, admiro muito o prefeito e tudo o que ele tem feito pela cidade”, disse entusiasmada com a passagem do Colégio Pólis, dirigido por sua filha.
As forças armadas abriram o desfile mas foram as fanfarras que prenderam a atenção do público e das autoridades presentes. Sete escolas municipais vieram com suas fanfarras, totalizando 420 alunos, sempre precedidas pela figura imponente do Mor da Fanfarra, vestido com casaca e bastão na mão, no caso o coordenador do projeto Ações complementares-Fanfarras, da Secretaria Municipal de Educação, Sérgio Dantas.
As várias modalidades esportivas, a reciclagem do óleo de cozinha, os cuidados com a água, com as matas e os animais como a arara-azul, ameaçada de extinção, além de personagens do folclore brasileiro, como a Cuca e o Saci, estiveram representados nos adereços e fantasias que utilizaram muito pet (garrafas plásticas), papelão e outros materiais para compor o espetáculo.
Depois do desfile, as oficinas do Sesc na Comunidade atraíram adultos e crianças nas atividades de esportes, teatro, xadrez gigante, aula aberta de dança, contação de histórias, auto-massagem, leitura de livros e cultivo de ervas medicinais.
