Dentre os municípios do Estado de São Paulo com população entre 266 mil e 300 mil habitantes, Embu das Artes se destaca pelo sério trabalho de enfrentamento à pandemia, segundo o Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE). O tema foi pauta do jornal Todo Dia, que comparou Sumaré a outros cinco municípios paulistas com a faixa populacional aproximada, dentre eles Embu das Artes, Taboão da Serra, Barueri, Suzano e Limeira. A avaliação levou em conta o número de casos, mortes e a 1ª dose de vacinas aplicadas. Embu das Artes registrou 7.706 casos e 317 mortes.
Sem um hospital geral no município, o governo de Embu das Artes adotou medidas estratégicas para atenuar os impactos. Criou o Hospital de Campanha do Vazame, que tem 56 leitos de Enfermaria e 10 unidades de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Santo Eduardo possui mais 25 leitos de Enfermaria. No total, as duas unidades somam 91 leitos no município.
Embu das Artes foi a primeira cidade da região a construir uma usina própria de oxigênio e tem se destacado por ser um dos municípios da Grande São Paulo que mais adianta a faixa etária da vacinação. Hoje, são disponibilizados quatro pontos de vacinação: Parque Rizzo, que é exclusivo para drive-thru, Estádio Hermínio Espósito, UBS Independência e Ginásio Dom José. Todos eles com horário expandido (segunda a sábado, das 9 às 18h). Até 27 de abril, foram vacinados 39.148 habitantes.
A cidade mantém em dia o estoque de kit de intubação, recebendo semanalmente insumos suficientes para os atendimentos, além disso, não registrou nenhuma morte de paciente aguardando vaga na Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS). Paralelo a essa ações, a Prefeitura continua incentivando medidas preventivas, como o distanciamento social e o uso de máscara e álcool em gel.