Na terça, 18 de maio, o Parque do Lago Francisco Rizzo foi palco de uma roda de conversa sobre a temática Viver a Vida em Liberdade, com profissionais da Saúde Mental, secretários e lideranças do município. A data também é Dia Nacional de Luta Antimanicomial, que completou 34 anos, e representa um marco da reforma psiquiátrica do Brasil, na defesa de uma atenção mais humanizada às pessoas com sofrimento mental e aos usuários de álcool e outras drogas.
Nesses tempos difíceis, além da responsabilidade do cuidado e atenção com os usuários, os profissionais da saúde mental também precisam se cuidar. “Somos potentes, fortes, resilientes e por isso sobreviventes. Somos de luta e trabalho. Viva o Dia de Luta Antimanicomial, viva o profissional da Saúde Mental, viva a vida em liberdade”, afirmou a coordenara de Saúde Mental de Embu das Artes, Jeanine Salazar.
Embu das Artes trata a saúde mental de forma mais humanizada, oferecendo programas e espaços dignos para a realização de atendimentos e encontros. Hoje são mais de 5 mil pessoas acolhidas na Atenção Básica da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Esse trabalho é feito por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS 2 e CAPS AD – sem necessidade de agendamento), das unidades básicas de saúde (com agendamento na própria unidade) e Centro de Convivência Conviver, que fica no Parque do Lago Francisco Rizzo, e tem acesso livre às atividades. O serviço está disponível para todas as faixas etárias, inclusive crianças e adolescentes, de 0 a 17 anos.
