Alguns Contemporâneos é uma das melhores exposições realizadas na cidade. Essa foi a opinião unânime de artistas, pessoas ligadas à arte e autoridades que compareceram à mostra aberta no dia 25/6 e que vai até o dia 2/8, no Centro Cultural Mestre Assis do Embu (Largo 21 de Abril, 29, Centro). A coletiva conta com obras de Alvaro Franklin, Correra & Gonda, Gabriel Borba, Gaíga, Milton Takada e Paulo Dud, que abordam o tema “Arte Contemporânea, um Conceito Preguiçoso”.
A mostra foi aberta pelo secretário de Cultura de Embu, Paulo Oliveira: “Ouvi de várias pessoas aqui que esta exposição é de padrão internacional. Ela é também mais um trabalho tão importante quanto a mostra 40 Anos da Feira de Artes. Apresentada aqui no Centro Cultural e, como exposição itinerante, nas escolas Paulo Freire e Valdelice, onde foi vista por mais de 2 mil pessoas”.
O secretário lembrou que Embu das Artes está fazendo um mapeamento cultural da cidade para saber mais sobre os seus artistas – quem são, onde estão, o que fazem –, com o fim de estabelecer políticas públicas para a cultura. Já está em andamento o projeto, com participação das secretarias de Cultura e de Participação Cidadã, para a instalação de 13 pontos de cultura na cidade. Embu também cuida da preparação do 27º Salão de Artes para ser realizado neste ano ou no início de 2010. Os artistas da mostra Contemporâneos foram convidados para integrarem a comissão que cuida da preparação do salão. Eles pretendem ainda formar um grupo para atuar pela arte na cidade.Veja o que disseram alguns dos convidados sobre a exposição:
“Eu estou maravilhado. Conheço o Embu desde o início deste processo e depois de 40 anos vejo uma exposição de padrão internacional. Isso é uma prova de que o que já está enraizado aqui se transforma em algo maravilhoso.” Paulo Figueiredo, artista plástico.
“Uma das melhores exposições que já vi, de altíssimo nível. São artistas fortes, latentes…” Raquel Trindade, Grupo de Teatro Popular Solano Trindade.
“A dinâmica da exposição é muito boa. Tem cor, forma, objeto, luz. Tem essa diversidade. É o estímulo ao sensório.” Cláudio Mauro Machado, artista plástico.
“Os artistas são muito bons e fizeram uma abordagem diferente do contemporâneo. Ficou muito bom.” Maurício Scoss, artista plástico.
“Muitas coisas passaram a ser chamadas arte contemporânea. O que incorporou diversidades radicais de modo e aparência. Dos inovadores ligados à rebeldia da antiarte (ou arte contemporânea) aos mestres que, voltados ao passado, procuram aperfeiçoar conquistas estéticas dando-lhes novos ares…” Gabriel Borba, catálogo da mostra.