A reinauguração das escolas municipais Villa Lobos, no Jardim Batista, Elza Marreiro, Jardim Moraes, e Professora Rosa Cirelli Santos, Jardim Santa Bárbara, dia 27/6, teve festa à altura da realização do sonho de professores, alunos e do prefeito Prefeito. Ele se emocionou ao apresentar a nova Elza Marreiro a alunos, professores e pais, alguns seus ex-alunos, lembrando que foi nesta escola, na época, estadual, que começou a lecionar em 1989. As escolas já estão funcionando de cara nova e com infraestrutura, hidráulica, elétrica e também de segurança, sensivelmente melhorada para as crianças e com mais comodidade para os professores. Nos bairros, a população compareceu e se emocionou na homenagem a Rosa Cirelli, se surpreendeu com as mudanças na Villa Lobos e se divertiu com o teatro de bonecos do brincante Waldeck de Garanhuns, depois de ouvir a Banda Municipal de Embu, regida pelo premiado maestro Elias Evangelista. As apresentações de canto e dança dos alunos nas três escolas, a pipoca e o algodão doce, os fogos de artifício, as brincadeiras com equipe municipal de recreação garantiram o clima de grande e merecida festa.
Houve momentos de forte emoção na homenagem feita a Rosa Cirelli Santos (2/1/1965-14/6/2007). A escola que era estadual (EE Maria de Carlo Augusto) até o início deste ano, quando recebeu o nome de Escola Municipal Santa Bárbara foi reinaugurada como Professora Rosa Cirelli Santos, ao som do Hino de Exaltação a Embu cantado pelo coral infantil da escola. “Peço aos que trabalham aqui que cuidem das crianças com a mesma dedicação da Rosa”, disse o ex-marido Luciano Gonçalves Santos. Madalena Aparecida da Silva, moradora do bairro há 13 anos e mãe de seis filhos, dos quais cinco estudam na Rosa Cirelli, festejou as mudanças na escola. “Ela está muito bonita e melhorou para as crianças”, disse. A diretora Cristina Aparecida Rodrigues Vila também festeja o novo espaço.
“A seriedade do prefeito me encanta não somente por cumprir as tarefas com a população, mas porque elas agradam aos senhores e por isso ele tem tanto carinho de todo mundo. E nós temos a tarefa de fazer o melhor sempre e todo segundo na nossa atividade”, disse a secretária de Educação, Rosimary Mendes Matos. Tanto ela, quanto o secretário de Obras, Milton Oliveira de Jesus, que conduziu as obras nas escolas, lembraram a professora Rosa, ex-colega de trabalho. “Senti grande alegria quando soube da homenagem”, disse Milton. O vice-prefeito Natinha elogiou a “gentileza e cordialidade” da professora, que muitas vezes foi à Câmara Municipal, quando ele era presidente, para tratar de assuntos da comunidade.
O prefeito revelou que durante a sua campanha a população de Santa Bárbara pediu duas coisas: “Uma foi a pavimentação de ruas, que começa neste ano. A outra, um pedido curioso de uma senhora, que me disse: ‘Tome conta desta escola aqui do Santa Bárbara, que está totalmente abandonada’”. Neste ano a escola foi municipalizada e reformada.
A Rosa Cirelli ganhou gradil, piso, parte elétrica, hidráulica e como as outras a fachada colorida. Também está aberta aos adultos que queiram inscrever-se nos cursos do programa Educação para Jovens e Adultos (EJA). A comunidade pode usar a quadra da escola para praticar esporte.
O novo nome da escola, segundo Chico Brito, é um reconhecimento ao trabalho realizado por Rosa Cirelli: “O que queremos é que todos os profissionais da Secretaria de Educação tenham a mesma calma, firmeza, respeitando crianças e colegas com quem trabalham. Foi uma servidora pública exemplar. Estamos perpetuando o nome da Rosa”.
Da janela da sala 10, no segundo andar do prédio da Escola Municipal Villa Lobos, a professora Luciana de Moraes observa as crianças brincando no novo parque da escola. Ao ser perguntada sobre o que mais gostou na reforma, ela diz prontamente: “As grades de proteção são uma tranquilidade. Antes ficava daqui olhando, preocupada com as crianças”. Dá até para perceber o alívio de Luciana, professora do 2º ano, por alguns segundos. Ela logo franze a testa, preocupada com o novo sistema de transporte, anunciado pelo prefeito.
Ele prometeu para o segundo semestre o transporte das crianças da porta de casa à escola, em peruas para 23 ocupantes, com cinto de segurança, monitor, e não mais por ônibus. “Isso é bom, mas eu tenho alunos do Jardim Ângela, Jardim da Luz, Jardim Santa Rita, Jardim Dom José. E todos que vêm de perua também vão querer mudar para o transporte da prefeitura.” Luciana, desta vez, se preocupa demais. O sistema a ser implantado pelo prefeito Prefeito não altera o volume de alunos transportados. “O transporte escolar da prefeitura vai continuar respeitando o critério do ônibus, conforme a Lei municipal nº 2.058/2008, atendendo as crianças que moram aproximadamente a um quilômetro da escola. Esse critério é avaliado pela secretaria e a escola”, explica Rose.
O transporte municipal é indispensável para os irmãos Denílson e Natália Tavares Alves, de 5 e 7 anos, que se divertem na reinauguração, enquanto a mãe, Regina Tavares Figueiredo, observa as mudanças. Para esses moradores do bairro Santa Rita, a escola está bem melhor. “E ainda tem a merenda, que agora vai ser almoço todo dia, e não dois dias de lanche. O transporte que vai ter. A conservação da escola…”, diz Regina.
“A reforma trouxe espaço bonito, gostoso. Aprendizagem é também tempo de prazer”, disse a diretora Letícia Maria Paes. Nesta escola ainda não tem o programa Educação para Jovens e Adultos (EJA), mas pode ser implementado: “Se tiver na comunidade algum adulto interessado pode procurar a secretaria”, disse a secretária Rose, acrescentando que alegria e prazer oferecem mais condições de ensinar e aprender. “Preparar o ambiente escolar é importante para que as pessoas se encantem e queiram estar todo dia na escola”, disse. “Fazer mais com pouco recurso é usando a criatividade, é contando com o esforço e empenho dos servidores públicos municipais. Tenho certeza que vamos chegar a 31 de dezembro de 2012 com a gostosa sensação de dever cumprido”, disse o prefeito, que dispõe de orçamento municipal de R$ 236 milhões por ano.
“Tem gente da oposição que ainda insiste em não reconhecer os avanços no Embu desde 2001 (início da gestão do PT, com Prefeito), falando mal das reformas, que passamos uma tinta na parede para enganar a população. Pessoas que falam isso são aquelas que nunca trabalharam pelo povo de Embu.” Prefeito se impôs o desafio de reformar todas as escolas do município até o fim do mandato e citou como exemplo de resultado de programas municipais de educação e cultura o grupo Arco-íris, que dançou Aquarela do Brasil, que se apresentou na escola, e de crianças do Jardim Santa Tereza e do Jardim dos Moraes que tocam violino.
Na Escola Municipal Elza Marreiro, Prefeito reencontrou ex-alunos, que com ele comemoraram a reinauguração da escola. A entrega desta escola a alunos e professores foi um momento muito especial para o prefeito, já que há exatos 20 anos ele iniciava como professor nesta mesma escola. A Banda Municipal de Embu, com regência de Elias Evangelista, deu um brilho ao evento, assim como a apresentação gospel de alunos do EJA, o Teatro de Animação do brincante Waldeck de Garanhuns, e o grupo municipal de recreação, com os palhaços Tim-tim, Dedé, Roseta, Bolinha, Chaves e Madruga, que divertiram crianças e adultos.
As mudanças na Elza Marreiro, onde a cozinha foi ampliada, a sala de alunos especiais mudou tanto que nem parece a mesma e um vão, antes sem função, virou uma ampla e bem equipada sala multiuso, entre tantas etapas da reforma, tem pela frente outras mudanças que já iniciou. Desde a segunda-feira, 29/6, as crianças são orientadas para a conservação do novo espaço. “Temos crianças que não têm torneira em casa, um banheiro com porta-toalha e sabonete, com o papel higiênico no lugar. Estamos ensinando a elas a usarem os equipamentos, pedimos que evitam o chiclete, as mãos sujas nas paredes e elas estão sendo receptivas”, explica o diretor adjunto Marcos Antônio Nascimento.
A reforma nesta escola foi parar no currículo das crianças. “Na Matemática, os alunos podem aprender sobre o custo de uma reforma, quantidade de materiais usados. No Português, as plaquinhas de identificação servem para ensinar a importância da comunicação, da escrita e assim por diante”, informa Marcos. Assim, na Elza Marreiro, as crianças estão aprendendo mais para conservar a escola sempre bonita. Elas já colaboraram com os paisagistas da prefeitura plantando mudas no jardim.
Para a diretora Tereza Claci Machado Busicu, a reforma da escola foi uma grande conquista. Com 22 salas de aulas e 2.120 alunos, esta foi talvez o maior desafio nessa etapa de reformas, segundo o secretário de Obras. Como as outras, foram cinco meses de transtornos que valeram a pena, segundo muitos dos alunos e pais que compareceram à reinauguração. O prefeito lembrou que a reforma na escola representa uma parte do que vem sendo feito para melhorar a vida na cidade, que, com suas iniciativas, incluindo as plenárias do Orçamento Participativo, em que o executivo discute com a população todas as medidas que implementa no município, tem atraído a atenção de delegações internacionais, como da Alemanha, Chile e África do Sul, que neste ano visitaram o Embu para saber sobre sua administração. “Devagarinho, aos poucos, usando bem os recursos, vamos melhorar a realidade de Embu”, disse o ex-prefeito Prefeito, que muito fez pela cidade e foi recebido com euforia pela comunidade.
A maratona de reinaugurações realizada no dia 27/6 contou com a presença do prefeito Prefeito, de sua esposa Mariângela, do vice, Natinha, e dos secretários de Embu. Compareceram os vereadores Gilvan da Saúde, vice-presidente da Câmara Municipal;
Carlos Pires de Lima, Luiz do Depósito, Bete, Didi, José Carlos Proença, Júlio César Campanha, Luiz Carlos Calderoni, Ná, João Leite, líderes de comunidades de bairro e o público em geral.
O prefeito continuará com o seu plano de reforma nas escolas e estuda a possibilidade de contratar uma empresa para fazer a manutenção. No segundo semestre, em parceria com o governo federal, Prefeito adotará projeto de extensão das crianças na escola, com esporte, cultura e fortalecimento do aprendizado para além do período escolar existente. “Se um aluno tem dificuldade na quarta série, não pode ir para a quinta. E a solução não é reprovar. Cerca de 1.250 crianças prioritariamente da quarta série farão esse reforço para ir para a quinta no próximo ano”, disse o prefeito.
A lousa digital, um avançado recurso tecnológico para os professores e que encanta crianças com imagens tridimensionais, chega à rede educacional de Embu em julho. Três lousas serão instaladas no Paulo Freire, que terá salas de multiuso e se tornará centro de formação para o projeto de toda a rede. O governo federal entrará com verba de R$ 1 milhão para 42 lousas digitais na “escola modelo” Paulo Freire, que será instalado gradualmente em todas as salas de aula municipais. Além da lousa, os alunos da rede terão e-mail para receber aulas e tarefas. “O aluno terá uma pasta de cada disciplina dentro do seu e-mail. Antes dele chegar em casa, depois da escola, a lição já chegou. Não é chique demais!”, finalizou Prefeito.
“Esse mesmo avanço da Educação queremos fazer em outras áreas. No segundo semestre, começamos a reformar os postos de saúde”, disse. O prefeito pretende informatizar, aprimorar o sistema de consultas por telefone, adotar um método avançado de agendamento de consultas para acabar com as filas nos postos.