A umidade relativa do ar está em torno de 30% nas cidades da Grande São Paulo. Por conta disso, o estado de atenção deve ser redobrado. A Secretaria Municipal de Saúde recomenda que as pessoas evitem praticar atividades físicas ao ar livre e a exposição ao sol das 10 às 17 horas – o período mais crítico é das 11 às 15 horas. É aconselhável a ingestão de bastante líquido para não ter problemas de desidratação.
O risco de queimadas também aumenta. Uma simples bituca de cigarro ou fagulha pode causar um grande incêndio atingindo domicílios e empresas. Portanto, evite colocar fogo em terrenos baldios e vegetação seca, pois a baixa umidade relativa do ar pode aumentar as chances de incêndio nas pastagens e florestas. Além de destruir a fauna e a flora, o fogo provoca o empobrecimento do solo e pode propagar-se.
Nos meses em que ocorrem poucas chuvas é comum que a umidade do ar fique reduzida, o que causa aumento nos níveis de dióxido de enxofre e material particulado, devido às piores condições de dispersão. Isso propicia o surgimento ou agravamento de doenças respiratórias, cardiovasculares e oculares.
Sem medidas preventivas, podem ocorrer os seguintes sintomas:
1. Dores de cabeça e irritação nos olhos, nariz, garganta ou na pele;
2. Aumenta o risco de transmissão de doenças respiratórias;
3. Aumenta o risco de desidratação;
4. Garganta seca, voz rouca, inclusive com possibilidade de inflamação da faringe;
5. Rompimento de vasos do nariz, provocando sangramento;
6. Maior facilidade de contrair conjuntivite viral, alérgica e síndrome do olho seco.
7. O aumento de poluentes causa aumento da pressão arterial, arritmia cardíaca, por isso, infartos são mais suscetíveis, principalmente em quem já tem problemas cardiovasculares.