Em 28/2, a Sabesp (Saneamento Básico do Estado de São Paulo) se reuniu com prefeitos de Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu, Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires e São Bernardo do Campo para fazer a “Prestação de Contas 2011-2014”.
O encontro, que ocorreu no Centro Cultural Mestre Assis do Embu, iniciou com uma mensagem gravada em vídeo do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e com a palavra da diretora-presidente da Sabesp, Dilma Pena.
Dilma explanou sobre o Plano de Investimento Regional, propôs aprofundamento e melhoria das parcerias e alertou para a importância da ligação das residências às redes de coleta de esgoto como fator determinante para alcançar a universalização do saneamento.
Em seguida, o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, expôs as ações da entidade como: Sistema Integrado Metropolitano de Abastecimento de Água, Sistema de Esgotamento Sanitário, Programa Metriopolitano de Água, Programa Mananciais Vida Nova, Programa Córrego Limpo, Programa de Redução de Perdas, Projeto Tietê e Programa Se Liga na Rede
Já o superintendente da unidade sul de negócios da Sabesp, Roberval Tavares de Souza, se encarregou de detalhar as ações, investimentos e demonstrou que Embu das Artes possui 99,5% de ligações de água, que 66,2% do esgoto é coletado e 55,0% tratado.
Em sua fala, o prefeito Prefeito parabenizou o empenho da estatal e lembrou do sucesso da despoluição do córrego Ressaca: “As obras de saneamento são caras e não têm a visibilidade que merecem”.
Ele também reafirmou a crença na purificação dos rios, pois para ele a lógica está certa. “Despoluindo os afluentes, certamente irá beneficiar o rio Tietê, declarou.
O prefeito também pediu uma posição para o saneamento no bairro do Jd. dos Moraes e avisou que encaminharia um requerimento de convênio para tapar buracos na cidade. Também se dispôs a colaborar na busca de uma solução para o Complexo do Pirajuçara (canalização e criação de coletores de esgoto).
Roberval Tavares, da Sabesp, disse que até outubro o caso do Jd. dos Moares deverá ser resolvido com a instalação de uma adutora e sugeriu o encaminhamento de um ofício para agilizar a parceria para o tapa-valas.
Sobre o Pirajuçara, Dilma Pena explicou que já existe um projeto pronto e um financiamento da Caixa Econômica para esse fim, mas antes é preciso cuidar da remoção de cerca de 800 famílias para um novo local. “Articulamos com o prefeito de Taboão da Serra e CDHU na época, mas o município não conseguiu o terreno para a construção das casas, portanto, terá que haver um novo direcionamento, um novo traçado para darmos continuidade”, revelou. Ela se comprometeu a reunir todos os órgãos envolvidos na questão (Sabesp, CDHU e Prefeituras) para conjuntamente tomarem uma decisão.
