O cuidado com o Aedes aegypti deve ser mantido o ano todo, pois 80% dos criadouros estão dentro de casa. A Vigilância Epidemiológica, o Centro de Controle de Zoonoses e as Unidades Básicas de Saúde de Embu das Artes vêm trabalhando para conscientizar a população sobre as doenças que podem ser transmitidas pelo mosquito (dengue, zika e chikungunya).
Atualmente, estamos com o aparecimento de um novo vírus denominado Mayaro, que é transmitido por diferentes mosquitos, principalmente pelo Haemogogus. Segundo estudos, ele também pode ser transmitido pelo Aedes aegypti. Esse vírus já é considerado endêmico na região Amazônica, mas há indícios que pode ter se espalhado para outros locais, como o estado do Rio de Janeiro e Sul de Minas. Os sintomas da doença são parecidos com os da chikungunya. Desta forma, é fundamental o engajamento diário de todos nessa luta.
Na terça, 21/5, agentes comunitários de saúde e agentes de controle de zoonoses receberam capacitação com a equipe técnica da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen). O encontro ocorreu o Centro Cultural Mestre Assis do Embu e contou com as presenças da médica veterinária e coordenadora do Centro de Centro de Controle de Zoonoses, Weluma Souza, e do enfermeiro e coordenador da Vigilância Epidemiológica, Leonardo Marcolan.
O mosquito se reproduz tanto em água limpa como em água suja e seus ovos sobrevivem até um ano. Então, nada de deixar água parada. Mantenha a caixa d’água tampada e retire a água acumulada no reservatório atrás da geladeira. Não junte lixo, entulho e nenhum tipo de recipiente que possa acumular água, como garrafas pet, pratinhos de planta, latas etc.
Em caso de suspeita das doenças, fique em repouso, beba muito líquido e vá a uma unidade de saúde. Não tome remédios sem prescrição médica. Denúncias sobre possíveis focos de dengue devem ser encaminhadas para o 0800 7730 005, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h. A ligação é gratuita e sigilosa.