A comemoração dos 43 anos da Feira de Embu das Artes, em 27/1, ofereceu a oportunidade de acompanhar a evolução da cidade, seja quanto à sua arte, seja quanto à sua infraestrutura. Inicialmente foi apresentado um vídeo que mostrou obras em andamento e já realizadas pelo governo municipal, a maioria com suporte financeiro do governo federal, incluindo aquelas que beneficiam diretamente o turismo. Diante de parte dos expositores e dos membros do Conselho Gestor da Feira, que foi empossado na mesma data, o secretário de Turismo, Valdir Barbosa, fez uma ampla avaliação das realizações no setor neste governo, a evolução da cidade na última década, as realizações e diretrizes que visam tornar o município um polo turístico e econômico cada vez mais forte.
“Hoje temos 522 expositores na Feira, sendo que 350 moram em Embu das Artes. Os outros vêm de mais de 20 cidades, com porcentagem importante na região. Tem gente até da Baixada Santista. Isso significa que reunimos no município a arte do Estado de São Paulo, numa Feira que em 43 anos se consolidou e deu nome à cidade”, disse o secretário. (O Governo da Cidade de Embu das Artes se empenhou, juntamente com a população, para a oficialização do nome Embu das Artes no plebiscito de 2011, quando foi aprovado por 66,48% (74.286) dos eleitores que foram às urnas.)
De 1969 a 2012
Criada em janeiro de 1969, a Feira de Embu das Artes expressou nos anos 1970 o trabalho dos primeiros expositores de atrair para a cidade outros artistas, incluindo os que se reuniam na Praça da República em São Paulo. “A reunião de artistas na cidade foi também uma forma de protestar contra o regime dos anos de chumbo, período crítico da nossa política”, disse Valdir. Acrescenta que nos anos 1980 foi quando a economia alavancou a Feira na área internacional, em que ela se tornou referência.
Nos anos 1990, a Feira cresce e começa a pedir organização, passa por alterações, ganha mais expositores e na década de 2000 se estabiliza na nova fase, com regulamentação e mais organizada para acomodar e atender o elevado número de expositores e ao público que, como consequência, se torna mais numeroso. A última regulamentação da Feira é de 2005, e tem todas as regras para o seu funcionamento, incluindo a criação do Conselho Gestor. Recentemente, a Feira ganhou novo suporte na área gastronômica com a inauguração da Praça de Alimentação, projeto inovador na cidade.
Trabalho conjunto
“O governo Prefeito criou a dinâmica para que o processo de desenvolvimento tenha as secretarias de Turismo, Assistência Social, Comunicação, Desenvolvimento Urbano interligadas ao Centro Histórico, por exemplo. Da mesma forma que desenvolve os cursos de arte e artesanato, coordenados pela Cultura, em que cria novos centros culturais e que traz a universidade, na qual vamos ter cursos de turismo, gastronomia, arquitetura, esta voltada para Belas Artes, diferente daquela com base na engenharia”, afirmou o secretário. Acrescentou que tudo isso é resultado de todos os segmentos dialogarem com as marcas da cidade e deste governo (Cidade Bonita, Organizada e Segura, Gestão Democrática, Modernização Administrativa, Desenvolvimento Sustentável, Inclusão Social).
Posse e vídeo de Solano Trindade
Todos os membros presentes do Conselho Gestor da Feira de Embu das Artes 2012-2014 receberam certificados. São eles, por categorias:
Antiguidades – Silvia Leia Maia Rodrigues de Almeida
Verde – Carlos Robertson Ramiro
Comidas típicas – Manoel Messias Santos, Ciro Furquim da Silveira Barreto; suplentes – Edson Santos de Oliveira, Neusa da Silveira Barreto;
Artes Plásticas – Marlon Bezerra de Alencar, Gumercindo Saraiva Junior; suplentes – Mônica de Aquino E. Alvarenga, Kadu Santos
Artesanato – Carlos Mas, Raschid Hadzic, Sebastião José Teixeira de Campos, Luzia Veloso; suplentes – Rubens Longo, José Spataro Filho, Elaine Sena Lopes, Norma de Souza Santana
Eles têm espaço no Centro de Atendimento ao Expositor (Caex/Largo 21 de Abril), com coordenação de Wladimir Carlos Pierre Souza, inaugurado pelo Governo da Cidade de Embu das Artes em 2009.
O evento realizado no Centro Cultural Mestre Assis também contou com a participação do secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano, José Ovídio, e, ao final, com a exibição de vídeo sobre o saudoso artista Solano Trindade, um dos mais importantes da cidade e que participou da fundação da Feira de Embu das Artes.