Os artistas plásticos Célia Santiago, Mônica Alvarenga e Iwao Nakajima representam a cidade de Embu das Artes na 10ª Bienal Naïfs do Brasil, que começa no dia 19/8 e vai até 12/12/2010, no Sesc Piracicaba. Célia é conhecida pelo casario colonial em miniatura, Mônica mostra em sua arte a flora brasileira dentro da estética naïf e Nakajima encanta pelos traços leves dessa arte tão primitiva, ingênua e popular.
No Brasil, a arte naïf surgiu nos anos de 1950-1960 e ganhou força aqui, em Embu das Artes, com um grande movimento naïf representado por Cássio M’Boy, Solano Trindade, Irmãos Caetano, entre outros. Esse movimento é seguido hoje por vários artistas da cidade, além dos já citados, como Ana Pinho, Flor (Florinda Antônia Talarico), Hiromi, Olavo Campis, Raquel Gallena e Raquel Trindade.
Nosso país domina a pintura naïf (em francês) ou primitiva no mundo, ao lado de França, Itália, Haiti e a antiga República Socialista Federativa da Iuguslávia, desde 1990 dividida em várias países, incluindo Bósnia e Sérvia. Há registros de que Henry Rousseau foi o primeiro e maior representante desta arte, dividindo fama com Paul Klee na Suíça.
A 10ª Bienal Naïfs do Brasil conta com mais de 100 trabalhos de 80 artistas de todo o País, além da sala especial Arte sem Fronteiras, com 56 obras do seu acervo. As visitas podem ser feitas de terça à sexta-feira, das 13h30 às 21h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h30. O Sesc Piracicaba fica na Rua Ipiranga, 155, Centro. Mais informações pelo telefone (19) 3437-9252.