A Secretaria de Comunicação, através do último boletim da Vigilância Epidemiológica de 19/5, informa que a cidade tem 1.439 casos suspeitos até a data e 349 casos autóctones (adquiridos na cidade). Temos, ainda, 43 casos importados, que não estão contabilizados nos números anteriores.
Regiões afetadas:
Santo Eduardo (61), Santa Emília (60), Centro (57), Santa Tereza (38), São Luís (32), Independência (28), N. Sra. de Fátima/Nayara (22), Dom José (17), Pinheirinho (14), São Marcos (11), Tomé/Silvia/Santa Luzia (2), Itatuba (2), Valo Verde (4) e Mimás (1).
A dengue é uma doença grave transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e que pode matar se não for tratada de forma adequada. Fique atento a alguns dos sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e manchas pelo corpo, e procure o serviço de saúde mais próximo de sua casa.
Idosos: cuidados redobrados
Segundo o Ministério da Saúde, as pessoas acima de 60 anos têm mais riscos de ter problemas decorrentes da dengue pois a faixa etária está mais vulnerável à doença. Pessoas com mais de 60 anos têm um risco 12 vezes maior do que outra faixa etária de morrer por causa da doença.
Em cada dez mortos pela dengue no Estado de São Paulo, nove eram pessoas com 60 anos ou mais. Dessas, 75% tinham algum tipo de doença preexistente. Dos 169 óbitos registrados no Estado, 130 eram idosos, o maior número desde 2010, quando houve 141 mortes no total. Além do recorde no número de mortos, São Paulo também registrou recorde histórico de casos de dengue, com mais de 220 mil casos confirmados.
A dengue desidrata e o paciente idoso, mesmo quando desidratado, não tem sede. A dengue tira a força, então, o paciente fica imóvel. A partir do momento que o paciente idoso fica parado, ele passa a desencadear as doenças de quem fica acamado, que são pneumonia e infecção de urina. A indicação, diante de sintomas de dengue, é a busca imediata por assistência médica.
Fontes: Ministério da Saúde/Dráuzio Varella