A Secretaria de Comunicação, através do último boletim da Vigilância Epidemiológica de 26/5, informa que a cidade tem 1.664 casos suspeitos até a data e 497 casos autóctones (adquiridos na cidade). Temos, ainda, 46 casos importados, que não estão contabilizados nos números anteriores.
Regiões afetadas:
Santo Eduardo (101), Santa Emília (82), Santa Tereza (62), Centro (58), Independência (48), São Luís (39), N. Sra. de Fátima/Nayara (26), São Marcos (25), Dom José (18), Pinheirinho (16), Tomé/Silvia/Santa Luzia (8), Valo Verde (8), Itatuba (2), Vista Alegre (3) e Mimás (1).
A dengue é uma doença grave transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e que pode matar se não for tratada de forma adequada. Fique atento a alguns dos sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e manchas pelo corpo, e procure o serviço de saúde mais próximo de sua casa.
Números caem, cuidados permanecem
A mudança de estação está auxiliando na redução dos casos da doença. O número de casos de dengue diminuiu consideravelmente nos primeiros dias de maio no Estado de São Paulo, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde. Foram 3.510 infectados contra 59.128 pessoas em todo o mês de abril. A média diária, até agora, ficou em 159,5 casos. Em abril, foram 1.970 registros por dia.
Em Embu das Artes não foi diferente. Abril registrou, em média, 130 casos suspeitos por semana. Em maio, o índice caiu para 40, ou seja, 70% menos em relação ao mês anterior. O pico da doença na cidade ocorreu em abril, na semana de 12 a 18, onde foram notificados 245 casos suspeitos, o maior número em 10 anos no município.
Mesmo que a doença esteja, aparentemente, acabando, os cuidados devem ser mantidos. A fêmea do Aedes vive cerca de 30 a 45 dias. Para um inseto é um tempo de vida relativamente longo. Nesse período, pode contaminar até 300 pessoas.
Uma fêmea pode dar origem a 1.500 mosquitos durante sua vida. Os ovos são distribuídos por diversos criadouros – estratégia que garante a dispersão e preservação da espécie. Se a fêmea estiver infectada pelo vírus da dengue quando realizar a postura de ovos, há a possibilidade de as larvas já nascerem com o vírus. Os ovos adquirem resistência ao ressecamento muito rapidamente, em apenas 15h após a postura. A partir de então, podem resistir a longos períodos de seca – até 450 dias, segundo estudos. Esta resistência é uma grande vantagem para o mosquito, pois permite que os ovos sobrevivam por muitos meses em ambientes secos, até que o próximo período chuvoso e quente propicie a eclosão.
Com dados do portal G1 e FioCruz