Boletim da Dengue Nº7/2015

22/04/2015 - 0:00
Boletim da Dengue Nº7/2015
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A Secretaria de Comunicação, através do último boletim da Vigilância Epidemiológica de 22/4, informa que a cidade possui até esta data 796 casos suspeitos e 171 confirmados. Temos, ainda, 25 casos importados, que não estão contabilizados nos números anteriores.

Regiões afetadas:

Centro (37), Santo Eduardo (31), Santa Tereza (21), Santa Emília (19), São Luís (18), Independência (12), N. Sra. de Fátima (9), Dom José (8), São Marcos (4), Pinheirinho (4), Tomé/Silvia/Santa Luzia (2), Itatuba (2), Vista Alegre (2), Valo Verde (1) e Mimás (1).

A dengue é uma doença grave transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e que pode matar se não for tratada de forma adequada. Fique atento a alguns dos sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e manchas pelo corpo, e procure o serviço de saúde mais próximo de sua casa.

Depoimentos de quem já teve a doença

Quem já passou pela experiência de contrair a dengue relata momentos de muita dor. “A sensação é de que fui passada no moedor de cana.Tive duas vezes e na primeira não fui ao médico pois achei que era um resfriado. Na segunda, acabei passando no médico pois fiquei muito mal e com vermelhidão no corpo todo. Estava num hospital particular e tive de insistir para o médico fazer o exame. Tenho certeza de que se fosse aqui na rede de saúde da cidade, o atendimento seria muito melhor e de imediato”, relatou a enfermeira Mônica Lopes, moradora do Jd. Santo Eduardo.

Evangelina Andrade é fiscal e mora no Santa Tereza. Ela conta que passou muito mal e foi atendida no Pronto Socorro Central. “Sou diabética e fiquei muito preocupada, mas tive um ótimo atendimento. Levei mais de 40 dias para me recuperar, pois sentia muita dor no corpo. Hoje, peço para que todos cuidem do seu ambiente, até os vizinhos. Não desejo isso para ninguém, é muito doloroso.”

“Passei pelo Pronto Socorro Central e fui detectada com dengue em abril do ano passado. A sensação é horrível, nunca havia sentido nada parecido”, contou a assistente técnica administrativa Eliene Santos André, moradora do Jd. Mascarenhas. Ela diz que hoje está muito mais atenta com os criadouros, e evita acumular água a todo custo.

Faça sua parte

A Vigilância Epidemiológica (VE) continua alertando para o fato de as pessoas armazenarem água de forma inadequada por conta do racionamento. “A dica é sempre tampar muito bem essa água armazenada e manter a área de sua casa limpa, armazenar bem o lixo e não deixar objetos que possam acumular água”, disse o coordenador da Vigilância Epidemiológica, Leonardo Marcolan.

Ele lembra ainda a importância de se abrir a residência para a vistoria dos agentes comunitários e agentes da zoonoses, que estão circulando pela cidade para não apenas orientar sobre a doença, mas também para destruir focos. “Eles estão sempre com crachá da prefeitura ou da empresa Cejam, prestadora de serviços para a Secretaria de Saúde”, alerta o coordenador.

É importante se manter vigilante dentro de casa, observando a bandeja atrás da geladeira e os pratos das plantas. Nos quintais, a atenção deve ser redobrada. Não acumule pneus nem materiais recicláveis em locais sem cobertura, mantenha limpos os comedouros e bebedouros dos animais, vire as garrafas, deixe o lixo sempre bem fechado. Todas essas medidas auxiliam na prevenção da doença, pois eliminam os possíveis criadouros do mosquito.

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