A Secretaria de Saúde promoveu na segunda-feira, 17/1, o curso de formação da brigada de combate à dengue. O objetivo foi mobilizar todas as secretarias para evitar que nos prédios públicos hajam focos do mosquito Aedes aegypti. Os mais de 60 servidores que participaram do curso também ficarão responsáveis por replicar as informações.
“Todo local municipal tem que ter um responsável por checar se não há criadouros dos mosquitos”, destacou a médica sanitarista Maria Rosana Panachão, coorenadora da Vigilância Ambiental. Nas quatro horas de treinamento, ela explicou sobre a doença, sintomas, formas de transmissão, prevenção e como proceder em caso de suspeita, além de dar orientações sobre como a população pode contribuir para que não ocorra uma epidemia no município.
A veterinária Luciana Guerra Gallo, gerente do Centro de Controle de Zoonoses, explicou que criadouro do mosquito é qualquer recipiente que possa acumular água, por isso a população precisa ficar atenta. “Esperamos que vocês façam isso não apenas na casa de vocês, mas em todos os locais por onde passarem”.
“Após a identificação da suspeita, ou um caso confirmado, de dengue pela equipe de saúde, o CCZ entra em ação nas imediações (de onde o paciente mora) para evitar que haja criadouros”, explicou Maria Rosana. A equipe fará a nebulização para matar o mosquito e suas larvas.
Além da brigada, o Governo da Cidade de Embu faz investimentos em equipamentos e materiais de prevenção. Os servidores da saúde já estão em treinamento para atender a demanda.
Essa é apenas uma das ações do Governo da Cidade de Embu das Artes para evitar que nesse ano haja uma epidemia de dengue no município. Isso porque os dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo prevêem um aumento de sete a dez vezes no número de casos de dengue em todo o estado.
Já o balanço feito pelo Ministério da Saúde, através do Levantamento de Índice Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), aponta que 24 municípios, dos 370 pesquisados, apresentam risco de surto. A maioria deles estão localizados na região norte e nordeste.
Em Embu foram registrados, em 2010, 131 casos sendo 87 autóctones (contraídos no município) e 44 importados. Felizmente, sem registro de mortes.
Todo o trabalho desenvolvido é para que essas previsões não se concretizem no município.
