Em Audiência Pública na Câmara Municipal, a Defesa Civil de Embu das Artes fez na quarta-feira (8/6) um balanço da Operação Verão, que ocorreu entre dezembro de 2015 e abril de 2016, época de muita chuva que pode provocar alagamentos, deslizamentos, desastres e riscos à população.
Desse período, dos 39 casos de risco constatados, ainda existem 11 para serem solucionados, porém estão bem monitorados. A maioria das ocorrências não foram em áreas mapeadas pela Defesa Civil, pois aconteceram de forma inesperada, como queda de árvores, novos deslizamentos, rachaduras de muros e paredes, infiltrações, inundações e incêndios.
Nos anos anteriores, foram registrados 349 atendimentos (2013), 639 (2014) e 481 (2015). Em Embu das Artes, os riscos mais acentuados são escorregamento de encostas de alta declividade e inundação.
Entre as ações da Defesa civil estão o mapeamento, a priorização e a indicação de obras para erradicação de áreas de risco, além do monitoramento constante delas.
“A ação do homem contribui muito para os desastres, pois o nosso modelo econômico, o adensamento populacional, a impermeabilização do solo e a forma de gerir os recursos hídricos somados às mudanças climáticas pioram a situação”, declarou o coordenador da Defesa Civil, Paulo Brandão.
Brandão ainda afirmou que o trabalho da Defesa Civil é prevenir os desastres ou minimizar suas consequências, mas o fortalecimento e a participação do órgão no planejamento urbano podem colaborar muito com uma visão diferente de outros técnicos que pensam a cidade.
Autoridades presentes: vereadores Rosana Almeida (vice-presidente), Doda Pinheiro, João Leite, Clidão do Táxi, Jefferson do Caminhão, Carlinhos do Embu e Gilvan da Saúde; Defesa Civil de Itapecerica da Serra; GCM; Sabesp; Amlurb; Conisud e João Ramos (assessor de Saneamento, Recursos Hídricos e Resíduos Sólidos da Prefeitura).
