Diversidade em confraternização

Diversidade em confraternização
Acessibilidade

Deu-se no último dia 16, das 09h30 às 14h, o encontro de confraternização do Centro de Convivência da pessoa com deficiência, no Centro Cultural Mestre Assis do Embu, com apresentação da equipe e das atividades desenvolvidas a familiares dos deficientes atendidos e membros das secretarias envolvidas.

O Centro, coordenado por Sariene Levy, iniciou suas atividades em 23 de março. Ele conta com uma equipe de doze pessoas, sete delas oficineiros que realizam atividades orientadas pela educadora Maridelfa Pereira. O Centro atende 46 jovens, com idades acima de 18 anos e quadros clínicos diversos, em sua maioria egressos do sistema escolar, onde eram acompanhados em atividades de educação especial.

O espaço do centro, cedido pelo Instituto São Paulo, é aberto de segunda a quinta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h, com duas turmas, nos períodos da manhã e tarde. Além do espaço, o Instituto paga o salário do professor de teatro. O Centro de Convivência é mantido pela secretaria de Participação Cidadã, com parceria com as secretarias de Educação, que cede transporte, de Assistência Social, que disponibiliza a alimentação, e de Esportes, que disponibiliza atividades de esporte adaptado, nos pólos do programa Esporte Cidadão. Para 2010 o centro busca espaço próprio, com o qual pretende aumentar o número de deficientes atendidos, que realizam atividades de teatro, culinária, jogos, informática, oficinas de pintura e artesanato e música, além de visitas a o Estádio do Pacaembu e ao Parque Rizzo.

Peças teatrais
Após uma mostra com atividades desenvolvidas durante o ano os participantes apresentaram duas peças teatrais. Ao som da marchinha de carnaval Ciranda da Rosa Vermelha iniciou-se a animada adaptação Como Romeu e Julieta, desenvolvida com a turma que realiza atividades no centro no período da manhã. Em seguida deu-se a apresentação Intervenções, com a turma do período vespertino, que realizou duas séries de danças com bastão. As duas atividades foram coordenadas pelo professor de teatro Rodrigo Bianchini, que destacou o trabalho duro dos pacientes, no qual “mais do que tudo são eles que me ensinam”.

Para encerrar a confraternização membros das duas turmas fizeram uma apresentação de maculelê, mistura de dança e luta de origem africana, jogada em roda e marcada pelo ritmo da batida de paus (cabos de vassoura, quebrados na metade e trabalhados). Uma exposição de desenhos, vasos de garrafas PET decorados e fotografias das atividades, em uma pequena “mostra cultural” da produção das oficinas, ficou no Centro Cultural até o encerramento das atividades, por volta das 14h.

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