O dia 1º de outubro, instituído como Dia Internacional do Idoso, faz parte do calendário da Organização das Nações Unidas. É uma oportunidade para refletir sobre a forma como se trata o idoso e de como o Estatuto do Idoso está sendo cumprindo.
Nesse sentido o Governo de Embu das Artes promoveu, por meio do Centro de Referência do Idoso (CRI) e em parceria com a Pastoral do Idoso e a União dos Aposentados de Embu (UAPE), o evento “Melhor 3ª Idade”, realizada no Largo Vinte e um de abril, no Centro. Durante todo o dia houve apresentação de dança, música, além de artesanato e os idosos que passavam por lá aferiam a pressão. Foi distribuída a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, que é um documento criado pelo Ministério da Saúde a fim de acompanhar a saúde do idoso.
O prefeito Prefeito esteve presente no evento e acompanhou a apresentação do grupo Batuca Lata, formado por pessoas do CRI que tocam instrumentos de percussão feitos com materiais recicláveis.
O Centro de Referência do Idoso (CRI) é um órgão ligado à Secretaria de Participação Cidadã que tem por objetivo criar políticas públicas para a valorização do idoso e garantir que seus direitos sejam cumpridos.
Ao todo são 23 centros distribuídos nos bairros da cidade. Só nessa administração foram abertos mais três e até o final do ano estão previstas a construção de mais três. Com isso, o idoso não precisa ir até o centro ou em bairros distantes de sua residência para participar das atividades.
A coordenadora do CRI, Nelman Inácio do Amaral, diz que essas atividades são importantes, pois “resgata os idosos que ficam em casa, que estão doentes, tendo a impressão de que a vida já acabou. O objetivo é valorizá-los, elevando a auto estima e trazendo-os para a convivência na sociedade”.
Nos CRI os idosos fazem atividades físicas, terapias em grupo, artesanatos, danças, participam de bailes que são realizados mensalmente e podem ter acompanhamento psicológico.
Maria Follador Cechimel, 80 – “Para mim é um dia especial. É um dia que nós renovamos a vida, ficamos felizes em rever o pessoal, participamos de atividades que nunca participamos. Acho muito bom”.
Maria Lúcia da Silva, 64 – “Eu estou feliz na terceira idade. Nós, hoje, temos a preferência nos lugares aonde vamos, temos o reconhecimento do que fizemos lá trás. Antigamente o idoso tinha que ficar com a cabeça no meio das pernas porque não vivia. Então estou feliz e agradeço muito o prefeito que hoje reconhece, dá continuidade aos trabalhos. Deixamos de ser um velho que parou de trabalhar e somos reconhecidos”.
João Maria Ribeiro, 73 – “Para mim é um momento de muita alegria porque nós vemos que o idoso tem muito valor. Tem gente se preocupando com os idosos, então, para mim, é um momento de alegria. Às vezes pensamos que estamos esquecidos, mas não, quando me chamaram para participar, no Centro de Referência do Idoso, das aulas de ginástica, fiquei muito contente”.
Flavio Ribeiro Rodrigues, 67 – “O pessoal até trata bem o idoso, têm respeito. No CRI (Centro de Referência do Idoso), daqui do Embu, as meninas atendem muito bem, com muito carinho”.
Ivo Sarkis, 67 – “Eu sinto orgulho de estar com essa idade. Vencendo tantas lutas, dificuldades; mas hoje sou uma pessoa feliz, meus filhos estão criados, procurei dar uma boa educação. A idade não quer dizer nada, não temos que olhar pela idade, mas procurar viver uma vida em paz, ter amigos e fazer exercícios todos os dias”.