Embu das Artes é um dos 73 municípios prioritários no combate à tuberculose no estado de São Paulo por apresentar mais de 50 casos anuais e população de baixa renda. É também um dos que alcança os maiores índices de cura. Maior, inclusive, que a meta proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que escolheu a cidade para o monitoramento do Programa de Controle da Tuberculose.
Para conhecer mais profundamente o programa, uma equipe de consultores da OMS será recebida pelo prefeito Prefeito e pelo secretário da Saúde, Jorge Harada, e sua equipe, no próximo dia 12, às 13h30, no auditório da Prefeitura.
Entre outras informações, os técnicos da Saúde vão relatar que Embu das Artes registra 110 novos casos por ano, e alcança a cura de 88% a 94% de seus pacientes, índice considerado excelente pela OMS. A meta da OMS é chegar a 85% de cura, enquanto a média mundial hoje é de 82% e a brasileira é de 75%. Atualmente, 52 pacientes estão em tratamento supervisionado pela Secretaria de Saúde, totalmente gratuito, recebendo inclusive cesta básica de alimentos, com valor calórico e protêico reforçado.
O Programa de Controle da Tuberculose de Embu foi premiado pelo terceiro ano consecutivo e, para o secretário, Jorge Harada, isso significa o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela atual administração na melhoria da qualidade do atendimento à Saúde no município. Segundo Harada, o interesse da OMS cria, também, a expectativa de benefícios para o município, tanto para o investimento quanto para o custeio e aquisição de material de consumo, para a ampliação do trabalho.
Uma equipe da OMS/OPAS (Organização Panamericana de Saúde) já fez uma pré-visita a Embu, com o médico Rodolfo Rodrigues, consultor internacional da OPAS/OMS, e o boliviano Enrique Echegaray, consultor residente em Washington (EUA).
A cidade foi selecionada para essa visita da OMS ao lado do Rio de Janeiro, Mato Grosso, Paraíba e São Paulo e, entre os principais fatores a seres analisados pelos consultores estão o tratamento supervisionado dos pacientes nas Unidades Básicas de Saúde, como o tratamento funciona na prática, como é feito o diagnóstico, a cobertura laboratorial, a situação epidemiológica relacionada ao HIV, o acompanhamento do programa da Saúde da Família, se existe falta de medicamento etc.