Embu é nível pleno, o máximo, na PNAS

06/05/2009 - 0:00
Embu é nível pleno, o máximo, na PNAS
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Nos níveis de gestão criados pela Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e Sistema Único de Assistência Social (Suas) do governo Lula, implantados em 2004 e com prazo de dez anos para cumprimento pelos municípios, Embu das Artes faz parte da porcentagem de apenas 20% das cidades que atingiram o nível de gestão plena e com um importante diferencial: foi criada pelo prefeito Prefeito a Secretaria de Assistência Social, à qual estão ligados os cinco unidades do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) em funcionamento, sendo que três delas mantidas com verba municipal e apenas duas, com recursos de Brasília. Além disso, a prefeitura de Embu mantém quatro CRAS itinerantes, que visitam bairros da cidade, realizando em um dia 25 a 30 atendimentos, o mesmo número que passa por um dos  CRAS fixos diariamente. 

Isso significa gestão total das ações, ou seja, Embu das Artes “organiza e oferece Proteção Social Básica e Especial”, de acordo com PNAS e Suas, que classifica as realizações sociais nos municípios em três níveis: inicial, básica e plena. Há cidades da região Oeste que ainda não entraram no inicial. Traduzindo: 18% das cidades no País não começaram a implantar a PNAS e Suas e a maioria delas está no nível básico, que é aquele em que a municipalidade assume a gestão de Proteção Social Básica.

“Antes de 2004, tínhamos uma política centralizada na prefeitura, onde toda família ia buscar atendimento. Hoje o nosso trabalho é levado às famílias mais carentes, no território delas. Depois de criados a PNAS e Suas, é possível trabalhar mais e melhor os projetos do Cras, do Crea, da Ação Ciranda, do Conselho Municipal de Assistência Social e tantos outros”, diz Roberta Santos, diretora de Seguridade Social da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Embu.

O CRAS oferece diversos serviços gratuitos à população, como atendimento de psicólogos e assistentes sociais, orientação juirídica e outros serviços básicos para pessoas em situação de vulnerabilidade social, que decorre de pobreza e abandono, por exemplo. Sua função é de reintegração do indivíduo ao convívio comunitário com autonomia. 

O sonho maior dos 36 técnicos, entre assistentes sociais e psicólogos, do CRAS, que frequentaram a “1ª Capacitação de 2009 sobre PNAS e Suas e sua implantação no município”, treinamento realizado no dia 5/4 no Centro Cultural de Embu, talvez seja mais que dobrar o número de atendimento às famílias do município. “Bom seria ter um CRAS em cada uma das 13 regiões do Orçamento Participativo.” Isso pode se tornar realidade sim, já que olhar para o social é uma das metas do Governo da Cidade de Embu das Artes.

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