Embu sedia 1ª Audiência Pública sobre Educação em Direitos Humanos do Estado de São Paulo

30/04/2008 - 0:00
Embu sedia 1ª Audiência Pública sobre Educação em Direitos Humanos do Estado de São Paulo
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Incentivar a construção de uma cultura de paz, amor e respeito, em contraposição à violência e a violação de tantos direitos individuais e sociais que ainda são negados a muitos cidadãos brasileiros. Foi com este propósito que foi aberta a 1ª Audiência Pública sobre Educação em Direitos Humanos, dia 24/4, na Câmara Municipal de Embu. Pessoas de todos os seguimentos da sociedade civil reuniram-se para propor ações concretas, promovendo a conscientização e valorização dos direitos fundamentais da pessoa. Segundo a secretária de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Rosimary Mendes de Matos, nós só vamos conseguir uma sociedade mais justa quando percebemos efetivamente a ação dos educadores. “A escola deve cuidar da educação de toda a população e não apenas do aluno”. 

Para divulgar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948 na assembléia geral das Nações Unidas e assinado por diversos países, inclusive o Brasil, o Comitê de Educação em Direitos Humanos do Estado de São Paulo, eleito em assembléia realizada na Universidade de São Paulo, nos meses de março e abril de 2008, tem como um dos principais objetivos elaborar um Plano de Trabalho para atuar no Estado, promovendo audiências púbicas para difundir o tema. Na ocasião, os membros de cada Grupo Temático do Comitê foram apresentados ao público: Executivo (Maria Lúcia Queiroz – Embu, Rosilene Cruz e Roseli Arrojo), Educação Básica (Leda Rose Nunes-Embu), Educação não-formal (Nilton Bispo- Embu), Educação e Mídia (Sérgio Suyama), Educação Superior (Tânia Brabo) e Educação, Justiça e Segurança (Beatriz Rocha).

Para a professora doutora da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Maria Stela Graciane, uma das palestrantes do evento, existem quatro pontos fundamentais para alcançar os objetivos do movimento: Cultura da paz, democracia, visão de desenvolvimento e direitos e deveres. “Precisamos de políticas públicas que respeitem à diversidade”, disse a professora. Ainda segundo Maria Stela, é necessário criar novas estratégias de desenvolvimento integrado e sustentável, através dos seguintes pontos: Mobilização social, articulação das forças vivas, participação comprometida e organização orgânica. Maria Stela também ressaltou que as figuras da mãe e do pai não podem perder a sua identidade. “Eles são autoridades dentro de casa e não amigos. Pais e filhos podem ter afinidades, sem jamais esquecer o papel de cada um”. 

Luiz César Barão, advogado e presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-Campinas, também participou do evento e lembrou que “os Direitos Humanos defende os direitos de todos e não o delito que alguém cometeu”. Portanto, segundo ele, o estado tem o dever de retirar o criminoso da sociedade e devolvê-lo melhor, mas isso não acontece na prática.

Para falar com os representantes de Embu no Comitê de Educação em Direitos Humanos do Estado de São Paulo, entre em contato pelo telefone 4785-3548.

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