Veloz, disciplinado, criativo e bom de bola é assim que se pode descrever o garoto Felipe Lima de Oliveira Silva, conhecido entre os amigos e colegas como Biro Biro. O menino, de 12 anos, faz parte do time de futebol do projeto Esporte Cidadão e é tratado como uma joia pelo professor Carlos Alberto e equipe.
Além de defender a equipe de Embu das Artes, Felipe também treina em um núcleo do São Paulo e no Pequeninos do Jockey, clube pelo qual irá disputar quatro torneios: Gothia Cup, na Suécia, Dana Cup, na Dinamarca, Norway Cup e Sandar Cupen, ambas na Noruega. Ao todo, o jovem ficará na Europa por 45 dias.
Morador do Jardim Santa Tereza, Biro Biro está na categoria pré-mirim e joga futebol há quatro anos como atacante. Ele começou a se interessar pelo esporte quando seu professor, do programa Esporte Cidadão, Carlos Alberto, o chamou para treinar. “Minha principal característica é o chute, pois eu faço muitos gols e tenho boa pontaria. Quero ser um jogador profissional e, se possível, jogar no Corinthians ou no Santos” – disse o menino. Sobre a viagem para a Europa, o garoto acredita que conseguirá se adaptar ao ambiente facilmente e está empolgado para conhecer novos lugares.
“Faz três anos que o Felipe treina aqui com a gente e logo no início percebemos que ele já era diferenciado. Ele é muito disciplinado e veloz, facilitando o trabalho do treinador,” – falou o professor do menino. Ele ressaltou que o intuito do projeto não é formar atletas, mas cidadãos que têm postura ética, profissionalismo, além de agregar valores aos participantes para que eles consigam ter um bom desempenho na escola.
O pai do garoto, Raimundo da Conceição Silva, revelou que a família sempre o apoiou. “Sempre que posso acompanho ele nos jogos, treinos e campeonatos” – contou. Segundo ele, a maior dificuldade que enfrentam é a parte financeira para poder se deslocar e acompanhar seu filho até as competições. “Eu estou feliz que ele vai para Europa e se é o sonho dele de ser jogador profissional ele tem que conquistar o seu espaço e seus objetivos” – finalizou Raimundo.
